Santorini (2016) (Boardgame Arena)

Dados do Jogo

Nome completo do jogo: Santorini
Designer: Gord!
Ano de lançamento: 2016
Capacidade de jogadores: 2 ou 4 jogadores
Tempo previsto de partida: 20 minutos
Mecânica: Grid Movement, Pattern Building, Race, Square Grid, Team-Based Game, Three Dimensional Movement, Variable Player
Peso (conforme BoardGameGeek): 1,72 / 5

Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)

Santorini é um jogo de pura estratégia, altamente acessível que é simples o suficiente para uma sala de aula da escola primária, mas profundo o suficiente para agradar os jogadores mais hardcore. Santorini é verdadeiramente um jogo para todos.

As regras são simples. Cada turno consiste em 2 etapas:

1. Mover – mova um de seus construtores para um espaço vizinho. Você pode mover seu peão de construtor no mesmo nível, subir um nível ou descer qualquer número de níveis.

2. Build – Em seguida, construa um nível de construção adjacente ao construtor que você moveu. Ao construir no topo do terceiro nível, coloque uma cúpula, removendo esse espaço do jogo.

Ganhar o jogo – Se um dos seus construtores atingir o terceiro nível, você ganha.

Poderes de jogador variáveis – Santorini apresenta poderes variáveis de jogador sobre um jogo abstracto, com 40 poderes temáticos de deus e herói que mudam fundamentalmente a forma como o jogo é jogado.

Perfil dos Jogadores

Mauricio Iwama Takano: Jogador há vários anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.

Luiz Paulo De Souza Lopes: Gosto por jogos que tenham bastante mecânica e cooperativos mas, quando é a hora de competir, não tem dó de aniquilar seus amigos (geralmente é aniquilado).

Thiago Rossato Francisco: Gosta de jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalhe a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossímilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.

Igor Marson Granado: Jogador iniciante, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de todos os estilos de jogos, com preferência por jogos com temas medievais. Não gosta de competir, preferindo jogos cooperativos e quando compete quase sempre perde.

Rafaella Siqueira: Nova nos jogos de tabuleiro, e não muito experiente, porém aceita qualquer jogo proposto e é bem competitiva quando aprende. Gosta tanto dos jogos individuais quanto dos cooperativos.

Critérios Avaliados

Sem Título-1

Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:

Estruturação da Avaliação

Esta resenha está dividida da seguinte forma:

  1. Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
  2. Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
  3. Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
  4. Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
  5. Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.

Arte

Prós:

  • “Arte com detalhes muito lindo – Igor Marson Granado
  • “Arte bonita e coerente com o tema que não interfere com as informações apresentadas.” – Igor Marson Granado
  • “A arte do jogo é linda e a simbologia utilizada facilita muito.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Muito bem desenvolvida, faz uma representação bonita e divertida dos deus gregos.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 5,0

Complexidade

Prós:

  • Caso seja jogado sem as cartas especiais é um jogo simple mas divertido e facil de aprender, ja com a adição das cartas o jogador pode se aprofundar no jogo e jogar uma versão mais complexa do mesmo” – Igor Marson Granado
  • “O jogo é simples, conforme a sua proposta. Além disso é possível adicionar mais complexidade ao jogo utilizando as cartas de deuses avançados.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Jogo muito fácil de jogar e de entender” – Rafaella Siqueira
  • “Está na medida.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Alguns deuses possuem habilidade melhores e outros piores, mas não prejudica a experiência do jogo.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 3,8

Componentes

Prós:

  • “Um jogo divertido que pode ser explicado e jogado rapidamente” – Igor Marson Granado
  • “não só foi muito bem adaptado como é o único que eu lembro que foi feito em 3d” – Luiz Paulo de Souza Lopes
  • “A adaptação do Board Game Arena ficou muito boa. É o primeiro jogo em 3D que jogo na plataforma, e achei ele não ficou pesado e deu uma imersão boa no jogo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Muito bem adaptado pela plataforma, até mesmo os elementos 3D ficaram ótimos.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,7

Diversão

Prós:

  • “A mecânica de tentar trancar o amiguinho enquanto tenta escalar as construções é muito divertida. Os deuses também dão uma sensação única para os jogadores, tornando a experiência mais rica.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Sem dúvidas um jogo simples e divertido, principalmente em duplas.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Algumas pessoas podem se sentir um pouco ansiosas enquanto jogam esse jogo, pois ele sempre dá uma sensação de que falta muito pouco para vencer.” – Mauricio Iwama Takano
  • “A diversão pode ser em parte prejudicada por “personagens presos” ou mal posicionados, dando a impressão que “não há o que fazer”. Mas isso depende das estratégias e planejamento adotados.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,7

Estratégia

Prós:

  • “Esse jogo é inteiramente de estratégia” – Gabriel trombini
  • “O jogo pode ser jogado com diversas estrategias diferentes e que podem levar o jogador a vitoria” – Igor Marson Granado
  • “Cada jogador pode vencer utilizando inúmeras estratégias diferentes, desde tentar bloquear o adversário até ignorá-lo e tentar aceder ao topo. Além disso, alguns deuses dão diferentes formas de se vencer, obrigando ele e os outros jogadores a repensar suas estratégias o tempo todo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Cada movimento dos construtores e posicionamento dos edifícios é importante para o resultado final do jogo.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Alguns deus claramente favorecem muito mais as “melhores” estratégias.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,5

Inatividade

Prós:

  • “O jogo tende a ser jogado de forma relativamente rápida fazendo o jogador sempre ficar atento as mudanças do tabuleiro onde mais com quem você ira jogar.” – Igor Marson Granado
  • “Todas as ações influenciam a todos os jogadores, portanto é importante estar prestando atenção durante toda a partida. Além disso, os turnos são muito curtos, por isso, muito rápidos, não dá muito tempo de ficar parado.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Quando a isso esse jogo é perfeito, pois as rápidas jogadas fazem os turnos fluírem muito rápido.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,2

Inovação

Prós:

  • “Se considerarmos que é um jogo de 2004 acredito que tenha sido muito inovador pra época. Mesmo se levarmos em conta apenas o jogo base, sem os deuses, ainda sim é um jogo bem diferente de outros que existem.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Sem dúvidas não há board game igual e nem parecido, sua mecânica é muito inovadora.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,2

Interação

Prós:

  • “Os jogadores interagem constantemente durante a jogatina com as ações de um jogador sempre afetando o outro” – Igor Marson Granado
  • “Todas as suas jogadas dependem muito das jogadas dos adversários e do seu colega também (caso esteja jogando em 4 pessoas)” -Mauricio Iwama Takano
  • “A interação é um elemento fundamental em Santorini uma vez que os adversários podem ganhar subindo em sua construções e vice-versa.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 5,0

Mecânica + Tema

Prós:

  • “Com certeza os componentes ajudam, mas a imersão na temática do jogo é muito grande, quase dá pra sentir o frescor da praia.. rss.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Muito bem encaixada, deste os poderes dos deuses até o fato do jogador ganhar fazendo com que seus construtores “subam até o céu”.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Não tive a sensação se ser um deus controlando os humanos, me senti mais como se eu fosse os trabalhadores mesmo.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,7

Regras

Prós:

  • “Regras simples e de facil entendimento” – Igor Marson Granado
  • “Regras bem simples e fáceis de explicar.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Manual muito bem feito e organizado.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,8

Rejogabilidade

Prós:

  • “Da para jogar várias vezes, pois cada personagem tem um poder diferente” – Gabriel trombini
  • “O jogo possui ótima rejogabilidade, especialmente se o jogador escolher jogar as primeiras vezes sem as cartas especiais” – Igor Marson Granado
  • “As diferentes estratégias que podem ser utilizadas e a variabilidade de deuses presente proporcionam uma boa rejogabilidade.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Ótimo para rejogar uma vez que há diversos deuses com habilidade diferentes.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,3

Sorte

Prós:

  • “A única aleatoriedade do jogo é o sorteio dos deuses, porém, todos os deuses possuem poderes balanceados, portanto isso não desbalanceia o jogo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Essa variável inexiste em Santorini, tudo depende do posicionamento e estratégia.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,0

Tempo de Jogo

Prós:

  • “O jogo depende de quão rápido cada jogador faz seu turno, porem, turnos tendem a serem bem rápidos” – Igor Marson Granado
  • “O jogo é bem rápido, mesmo jogando com 4 pessoas.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,7

Notas Finais

Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):

Notas finais de cada avaliador:

Considerações finais dos jogadores

“Um jogo extremamente excelente, com a minha mecânica do jogo preferida que é exatamente estratégico, além da arte do jogo que é linda.” – Gabriel Sporck Trombini

“Um jogo divertido e fácil de ensinar para os outros, ótimo para levar ate amigos para um jogatina simples e rápida” – Igor Marson Granado

“é um jogo divertido simples de ensinar e fácil de jogar além da arte que é muito bem feita.” – Luiz Paulo de Souza Lopes

“O jogo é muito bonito esteticamente e divertidíssimo. É um ótimo jogo para se mostrar em sala de aula, pois possui regras fáceis de ensinar e de aprender e o tempo de jogo é muito curto. O jogo estimula o raciocínio lógico, operações matemáticas, concentração, planejamento, etc. Recomendo o jogo para todas as idades, desde crianças até adultos, pois as regras podem ser adaptadas quando necessário: retirando as cartas de deuses, acrescentando os deuses avançados, expansões, etc.” – Mauricio Iwama Takano

“Santorini é fácil e rápido de aprender, o que ajuda muito para quem não conhece o jogo. O jogo é bem divertido, o que faz a pessoa querer sempre jogar de novo” – Rafaella Siqueira

“Santorini é um board game inovador e único com sua mecânica isenta do fator sorte e design atrativo. Ao escolhermos (sortear) os deuses com diferente habilidades temos configurações de jogo únicas, o que além de melhorar a rejogabilidade nós deixa curiosos para saber como será jogar com determinado deus. Apesar da diversão poder ser em parte prejudicada por “construtores presos” ou sem poderem movimentar-se bem (dando a impressão que “não há o que fazer”), isso dependerá das estratégias e planejamento adotados e como as partidas são rápidas aprendemos com os erros e melhoramos bastante há cada novo jogo.” – Thiago Rossato Francisco