Pandemic: The Cure (2014)

Pandemic: The Cure

Dados do Jogo

Nome completo do jogo: Pandemic: The Cure
Designer: Matt Leacock
Ano de lançamento: 2014
Capacidade de jogadores: 2 à 5 jogadores
Tempo previsto de partida: 30 minutos
Mecânica: Cooperativo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, Force sua sorte
Peso (conforme BoardGameGeek): 2,05/5

Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)

Pandemic: The Cure, é um jogo de dados baseado no popular jogo de tabuleiro Pandemic, possui set up de menos de 1 minuto e joga-se em 30 minutos. Como no jogo de tabuleiro, quatro doenças ameaçam o mundo e cabe ao seu time salvar a humanidade. Você e seu time devem manter as áreas contaminadas controladas antes que saiam do controle, enquanto pesquisam a cura para as quatro pragas.

Os jogadores rolam dados em cada turno para determinar as ações disponíveis a eles. Eles podem voar e navegar entre os maiores centros populacionais do planeta, tratar doenças na região em que estão, coletar amostras para estudos adicionais, e trocar conhecimento para ajudá-los no objetivo de descobrir curas. Cada jogador assume um papel diferente que possui um conjunto de dados e habilidades únicas – e os jogadores devem tirar proveito da sua especialização se eles querem ter alguma esperança de vencer o jogo. O Despachante, por exemplo, pode gastar dados para voar os outros ao redor do tabuleiro, enquanto o Médico é particularmente adepto a curar doenças. Os jogadores podem rolar seus dados com a frequência que lhes convenham, porém, quanto mais rolam novamente os dados para obter o turno perfeito, maiores as chances de ocorrer a próxima epidemia.

Ao fim de cada turno, novos “dados de infecção” são rolados para determinar o tipo e local das novas populações infectadas. Se qualquer região no tabuleiro for infectada com mais de três dados de uma dada cor, um surto ocorre, espalhando doença nas regiões adjacentes. Se muitos surtos ocorrerem, muitas pessoas se infectarem, ou o ritmo de infecções se alarmar, todos os jogadores perdem. Se, contudo, os jogadores conseguirem descobrir as curas para as quatro doenças, todos eles vencem e a humanidade está salva!

Perfil dos Jogadores

Mauricio Iwama Takano: Jogador há vários anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.

Thiago Rossato Francisco: Gosto por jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalham a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossimilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.

Luiz Paulo De Souza Lopes: Gosto por jogos que tenham bastante mecânica e cooperativos mas, quando é a hora de competir, não tem dó de aniquilar seus amigos (geralmente é aniquilado).

Vanessa Yukari Hayashida: Jogadora iniciante, com apenas 1 ano de experiência jogando. Por ser uma jogadora casual, não tem preferência em um gênero de jogo.

Critérios Avaliados

Sem Título-1

Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:

Estruturação da Avaliação

Esta resenha está dividida da seguinte forma:

  1. Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
  2. Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
  3. Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
  4. Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
  5. Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.

Arte

Prós:

  • “Arte muito bonita e coerente com o tema. Simbologia bastante intuitiva.”- Mauricio Iwama Takano
  • “A arte do jogo é muito bem feita.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Arte bem feita, muito bonito o jogo.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,4

Complexidade

Prós:

  • “O jogo é bem mais simples que o Pandemic original, o que é a proposta do jogo. Porém, ainda sim é muito divertido e desafiador.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Sua complexidade está em uma boa medida.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Achei o nível de complexidade agradável, esta condizente com a proposta.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras:

  • “A regra do Outbreak achei um pouco simplificada, dificultando desencadear outbreaks em cadeia.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Pode ser um pouco chato para os jogadores mais experientes.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,0

Componentes

Prós:

  • “Os componentes do jogo são muito bonitos. Os dados customizados são de ótima qualidade e não desbotam facilmente (esse jogo é levado a todos os eventos e jogado por centenas de pessoas todo mês, e até agora está intacto).” – Mauricio Iwama Takano
  • “Os componentes do jogo são bem confeccionados, o jogo possui bastante dados, o preço esta bom. Valeu cada centavo gasto nele!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,0

Diversão

Prós:

  • “O jogo é muito divertido e desafiador. Mesmo quando perdemos (o que acontece a maioria das vezes) conseguimos nos divertir bastante.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Com certeza dá para se divertir bastante com esse jogo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo proporciona diversão para o jogador, alem de dar vários frios na barriga!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras:

  • “O forte azar dos jogadores pode atrapalhar um pouco sua diversão.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,0

Estratégia

Prós:

  • “Esse jogo exige a cooperação dos jogadores em varias “camadas estratégicas”, isso me agradou bastante.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Apesar de depender MUITO da sorte, é possível sim traçar algumas estratégias para vencer o jogo. Como por exemplo escolher se arriscamos um outbreak para favorecer a cura, deixar determinado personagem coletar amostras, ou tentar achar a cura, ou tratar as doenças, etc.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Não acho que é possível tantas estratégias, vai mais de uma cooperação entre os jogadores.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras:

  • “Normalmente a estratégia predominante é ‘ignorar tudo e tentar achar a cura das doenças’. Com pequenos desvios no meio do caminho.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Depende bastante da sorte, na rolagem de dados.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “A não cooperação pode estragar a partida.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 3,2

Inatividade

Prós:

  • “Há pouca inatividade pois os turnos dos jogadores são relativamente curtos e é possível discutir estratégias durante o turno dos outros.” – Mauricio Iwama Takano
  • “O jogador participa por mais tempo.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Há pouca inatividade pois as jogadas são relativamente rápidas.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Se os jogadores não estiverem muito interessados em discutir estratégia e planejar as ações coletivamente, não há muito o que um jogador pode fazer durante o turno do outro, a não ser usar as cartas de evento.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 4,0

Inovação

Prós:

  • “Apesar de ter o mesmo princípio do jogo Pandemic original, o Pandemic The Cure inova muito na sua mecânica, se tornando um jogo bem diferente. Existem diversos jogos com dados, mas acredito que esse se diferencia pela forma como eles são utilizados para representar as doenças, a cura e os recursos.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Esse Pandemic destaca-se bastante dos outros pela sua mecânica de rolarem de dados substituir as cartas (como no Pandemic original), eu achei melhor.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “O fato de não haver o mapa mundial e nem centros de pesquisas (como no Pandemic original) pode desagradar alguns.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,6

Interação

Prós:

  • “Existe uma boa interação entre os jogadores.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Ele estrai muito interação dos jogadores.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo exige um nível muito alto de cooperação. Sem conversar e interagir constantemente é muito difícil vencer o jogo (já é difícil mesmo com um alto nível de trabalho em equipe).” – Mauricio Iwama Takano

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,6

Mecânica + Tema

Prós:

  • “A mecânica do jogo nos faz sentir como se realmente fossemos cientistas, médicos, pesquisadores, etc, tentando salvar o mundo de uma série de doenças que estão se alastrando no mundo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “A mecânica e o tema se relacionam bastante.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “O mecânica junta-se bem com o tema. Pois o aparecimento das doenças é relativamente imprevisível, assim como o resultado nos dados.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Poderia ser, hordas de ataques zumbis também que está mecânica ficaria coerente.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,6

Regras

Prós:

  • “Não tive duvidas quanto as regras do jogo!” -Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Todas as regras estão muito bem descritas no manual, não foi necessário procurar FAQs ou qualquer fórum para entendê-las completamente.” – Mauricio Iwama Takano

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,4

Rejogabilidade

Prós:

  • “O jogo muda muito de uma partida para outra, ainda mais quando mudamos os personagens.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Pelo fato de ter personagens diferentes, sua rejogabilidade é boa.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Como mencionado anteriormente, a estratégia básica do jogo não muda, por isso pode ficar um pouco cansativo depois de algumas poucas partidas.”- Mauricio Iwama Takano
  • “Apesar de ter a possibilidade de trocar de personagem, tendo assim novas vantagens e desvantagens, acredito que o desfecho do jogo fica basicamente a mesma coisa.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Seu limite é umas 3 partidas apenas, depois fica um pouco chato mesmo com os personagens diferentes.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 3,2

Sorte

Prós:

  • “A caoticidade do jogo é uma característica dele, para quem gosta disso é muito divertido. É sim possível tentar contornar a sorte (ou a falta de sorte) com algumas ações e decisões.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Não importa quão boa seja sua estratégia, se você não tiver sorte é praticamente impossível vencer no jogo. As ações que necessitam de sorte são: a rolagem dos dados de ação (tem um fator push your luck aqui), as cores dos dados que você tira do saco de infecção, a rolagem dos dados de infecção, as cartas de eventos disponíveis para compra. Ou seja, são muitos elementos para que se tenha muito controle do jogo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “A sorte é um fator muito presente nesse jogo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Bastante sorte envolvida no jogo, considero um problema no jogo.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Média de avaliação: 3,0

Tempo de Jogo

Prós:

  • “O tempo é consideravelmente bom e se encaixa perfeitamente com a proposta do jogo.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “O jogo é rápido, em menos de 1 hora você já ganhou ou perdeu. Acredito que se fosse muito mais demorado o jogo iria ficar cansativo e muito repetitivo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Possui um bom tempo de jogo.” – Thiago Rossato Francisco

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,4

Notas Finais

Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):

Notas finais de cada avaliador:

Considerações finais dos jogadores

“No geral, Pandemic: The Cure é um ótimo jogo. É divertido, trabalha bem a interação entre os jogadores e é imprevisível. Gostei particularmente da rolagem de dados e decisões de cada ação em cima do resultado dos dados do personagem. Apesar do fator sorte atrapalhar um pouco, as adaptações na estratégia de cada um dos jogadores é divertida e desafiadora.” – Thiago Rossato Francisco

“O jogo pertence ao universo de Pandemic, mas é diferente o suficiente para ser um jogo totalmente diferente do original. Ele é muito mais rápido e simples, e também bem mais caótico. Possui um setup bem rápido e é fácil de explicar para quem nunca jogou (mesmo para quem nunca jogou o original). Dentre todos os jogos da série Pandemic este é, com certeza, o meu favorito (opinião pessoal minha), pois adoro jogos com muitos dados. Por ser um jogo relativamente rápido, não vejo muito problema com o fato dele ser muito caótico e dependente de sorte. No final das contas é só arrumar tudo de novo e começar outra partida. Recomendo esse jogo mesmo para quem já tenha o Pandemic, pois, como dito anteriormente, são jogo completamente diferentes. Porém, parecido o suficiente para que os fãs da série também gostem desse. Outra vantagem do Pandemic The Cure é que ele não possui uma tonelada de expansões (por enquanto só tem uma), fazendo com que você tenha uma experiência completa do jogo sem precisar comprar diversas caixas (eu, pessoalmente, considero isso uma vantagem).” – Mauricio Iwama Takano

“Pandemic: The Cure é um bom jogo, fácil de jogar para quem não tem muita experiência com os jogos e agradável para quem já está nesse universo a algum tempo… O preço é um pouco alto, mas vale a pena o investimento, pois possui componentes bem produzidos e uma jogabilidade consideravelmente boa. Para jogadores que gostam de brincar com a sorte e ao mesmo tempo sentir uma adrenalina, é uma excelente opção!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

“Um ótimo jogo para se trabalhar em equipe (e não faze-lo acarretará em toda destruição da espécie humana kk), é um jogo bem ativo pois o foco do jogador sempre tem que estar atentos a novas mudanças das infecções tentando ao máximo contê-las para o jogo não sair de controle.” – Luiz Paulo de Souza Lopes

“Particularmente achei o jogo um pouco confuso, algumas regras não foram muito claras dificultando um pouco o andamento da partida.” – Vanessa Hayashida

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