Coup: Review

Dados do Jogo

Nome completo do jogo: Coup
Designer(s): Rikki Tahta
Artista(s): Alexandr Kiselev, Xavier Gueniffey Durin, Luis Francisco, Andrew Higgins, Jarek Nocoń, Weberson Santiago
Ano de lançamento: 2012
Capacidade de jogadores: 2 a 6
Tempo previsto de partida: 15 min
Mecânicas: Hidden Roles / Memory / Player Elimination / Take That / Variable Player Powers
Peso (conforme BoardGameGeek): 1,42 / 5

Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)

Em Coup, você quer ser o último jogador com influência no jogo. A influência é representada por cartas de personagens com a face para baixo em sua área de jogo. Cada jogador começa o jogo com duas moedas e dois de influência – ou seja, duas cartas de personagens viradas para baixo, o baralho de quinze consiste em três cópias de cinco personagens diferentes, cada um com um conjunto único de poderes: duque, assassino, condessa, capitão e embaixador. Na sua vez, você pode ter qualquer uma das ações listadas para cada personagem, independentemente de quais personagens você realmente tenha na sua frente.

Perfil dos Jogadores

Pedro Lemes Costa : Gosto por todos os tipos de jogos, dos mais engraçados aos mais complexos, buscando sempre a diversão e a interação com a mesa que está jogando para extrair tudo que o jogo pode proporcionar. Apesar de jogar pela diversão, um pouco de competividade está sempre presente, isso porque uma vitória é sempre bem-vinda..

Gabriel Sporck Trombini: Jogador sem nenhuma experiência, mas bastante competitivo gostando preferencialmente de jogos de estratégia, não importando muito com a duração do jogo ou do tipo apenas com um objetivo: A vitória!.

André Luiz da Silva Junior : Não sou um jogador competitivo, gosto de vários jogos de estratégia e bem ambientados..

Mauricio Iwama Takano: Jogador há vários anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados..

Critérios Avaliados

Critério	Descrição – Pontuação 1 e Pontuação 5
Arte	Pontuação 1: Arte poluída, excesso de informações no tabuleiro. Pontuação 5: Coerente com o tema, informações fáceis de encontrar.
Complexidade	Pontuação 1: Falta ou excesso de complexidade. Pontuação 5: Na medida condizente com a proposta ou suficientemente complexo.
Componentes (virtual) / Adaptação	Pontuação 1: Não foi bem adaptado. Pontuação 5: Foi bem adaptado.
Diversão	Pontuação 1: O jogador não se sentiu bem jogando, não se sentiu satisfeito ou não se divertiu. Pontuação 5: O jogador se divertiu.
Estratégia	Pontuação 1: Estratégia linear (poucas ou apenas uma estratégia para jogar bem), estratégia dominante (que supera as demais estratégias). Pontuação 5: O jogo possui camadas de estratégia suficientes, vários tipos de estratégia podem levar à vitória, há competitividade justa entre os jogadores, há curva de aprendizagem.
Inatividade	Pontuação 1: Jogador fica muito tempo sem jogar. Pontuação 5: O jogador participa por mais tempo.
Inovação	Pontuação 1: O jogo apenas copiou mecânicas utilizadas em outros jogos de tabuleiro. Pontuação 5: O jogo adicionou novas formas de utilização da(s) mecânica(s), introduziu uma nova mecânica.
Interação	Pontuação 1: Jogadores fazem sua própria estratégia, isoladamente. Pontuação 5: Interatividade muda suas estratégias, precisa entender o jogo dos adversários.
Mecânica + Tema	Pontuação 1: O jogo poderia ser de qualquer tema que não faria diferença na experiência do jogo. Pontuação 5: Mecânica e tema são muito bem encaixados.
Regras	Pontuação 1: Pouca descrição, precisa procurar FAQ para entender a regra, livro de regras não é suficiente para entender o funcionamento do jogo. Pontuação 5: Bem descrita, suficiente para conduzir a partida.
Rejogabilidade	Pontuação 1: O jogo proporcionará as mesmas sensações nas futuras (e anteriores, caso já tenha jogado) partidas. Pontuação 5: O jogo proporcionará diferentes sensações nas futuras (e anteriores, caso já tenha jogado) partidas.
Sorte	Pontuação 1: Excesso de sorte envolvida, sorte leva ao vencedor. Pontuação 5: Sorte no jogo é suficiente ou satisfatória, a proporção de sorte adotada é essencial no jogo.
Tempo de jogo	Pontuação 1: O tempo da partida não foi proporcional à proposta do jogo. Pontuação 5: O tempo da partida se encaixou perfeitamente à partida.

Estruturação da Avaliação

Nesta resenha serão apresentados os seguintes itens:

1. Os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
2. As notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
3. As médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
4. As notas finais de cada avaliador para o jogo;
5. As considerações finais dos avaliadores.

Arte

Prós:

• “Simples porém muito bem feita e intuiva ” – Pedro Lemes Costa
• “A arte do jogo físico é muito bonito ” – Gabriel Sporck Trombini
• “Parecem pinturas” – André Luiz da Silva Junior

Contras:

• “A arte do jogo no board game arena deixa a desejar” – Gabriel Sporck Trombini
• “Artes repetidas ” – André Luiz da Silva Junior
• “Pessoalmente, a arte da versão do board game arena não me agrada. As cartas não possuem uma simbologia para relembrar as habilidades de cada carta.” – Mauricio Iwama Takano

Complexidade

Prós:

• “A mecânica própria do jogo limita essa complexidade.” – Gabriel Sporck Trombini
• “Fácil de se compreender ” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo é bem simples, condizente com a proposta do jogo.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Difícil de se masterizar uma estratégia ” – André Luiz da Silva Junior

Componentes

Prós:

• “Não apresentou nenhum problema ou bug no board game arena ” – Gabriel Sporck Trombini
• “Facilita a manipulação das peças ” – André Luiz da Silva Junior
• “São apenas cartas, portanto não tem muita complexidade para a adaptação.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “No virtual o board game deixa a desejar em relação a arte do jogo físico” – Pedro Lemes Costa
• “Jogar presencialmente estranha” – André Luiz da Silva Junior
• “A simbologia nas cartas ajudaria a relembrar as habilidades de maneira mais rápida.” – Mauricio Iwama Takano

Diversão

Prós:

• “Simples mas muito divertido de se jogar com amigos” – Pedro Lemes Costa
• “Essa mecânica é bem divertida onde é possível enganar as pessoas para a vitória” – Gabriel Sporck Trombini
• “Jogo não é repetitivo ” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo permite blefar bastante e isso gera muitos momentos divertidos.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Você tem duas vidas no jogo, vc pode sair cedo da partida e ficar assistindo ” – André Luiz da Silva Junior
• “Para quem não gosta muito de blefar, o jogo não tem muito mais a oferecer. O jogo é totalmente dependente do grupo que está jogando, podendo até causar um certo desconforto para alguns grupos.” – Mauricio Iwama Takano

Estratégia

Prós:

• “A estratégia vai depender do combo de cartas que estiver, podendo ter varias estratégias.” – Gabriel Sporck Trombini
• “Existem várias estratégias ” – André Luiz da Silva Junior

Contras:

• “Difícil de se criar uma boa estratégia ” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo não possui muitas camadas de estratégia, basicamente ganha quem tiver mais sorte ou souber blefar melhor.” – Mauricio Iwama Takano

Inatividade

Prós:

• “Pode se interagir todos os turnos” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo é muito rápido, então não há muito tempo inativo na partida.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Sai muito rápido da partida” – André Luiz da Silva Junior

Inovação

Prós:

• “Jogo com cartas” – André Luiz da Silva Junior

Contras:

• “Te limita a duas cartas” – André Luiz da Silva Junior
• “Não há nada de muito inovador no jogo.” – Mauricio Iwama Takano

Interação

Prós:

• “O board game necessita de interatividade entre os jogadores para que mecânicas como o blefe funcionem da melhor forma possível ” – Pedro Lemes Costa
• “Todos os turnos podem ser interagido ” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo é quase que inteiramente construído em cima da interação entre os jogadores.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Sai muito fácil do jogo ” – André Luiz da Silva Junior

Mecânica + Tema

Prós:

• “Por mais que a mecânica seja conhecida o tema casou, ficando bem legal” – Gabriel Sporck Trombini
• “Existem vários papéis que podem ser assumido ” – André Luiz da Silva Junior
• “A mecânica faz sentido com a temática do jogo.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “São poucos papéis ” – André Luiz da Silva Junior
• “Apesar de fazer sentido, a mecânica não nos dá uma sensação de imersão no tema.” – Mauricio Iwama Takano

Regras

Prós:

• “Bem fácil e com tudo explicado” – Gabriel Sporck Trombini
• “Simples de se compreender ” – André Luiz da Silva Junior
• “Não há muitas regras, por isso não tem muito o que errar.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Demora se encontrar uma estratégia ” – André Luiz da Silva Junior

Rejogabilidade

Prós:

• “Vai depender se a pessoa gosta dessa mecânica e se estao jogando com amigos ou não” – Gabriel Sporck Trombini
• “Todas as partidas serão diferentes ” – André Luiz da Silva Junior
• “Cada partida poderá ser uma experiência bem diferente, as possibilidades de blefes mudam bastante de uma partida para a outra.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Acaba assumindo os mesmos papéis de início ” – André Luiz da Silva Junior
• “Depois de um certo tempo jogando com as mesmas pessoas, é possível que uma pessoa comece a pegar os trejeitos e estratégias da outra.” – Mauricio Iwama Takano

Sorte

Prós:

• “Vai ter uma sorte dependendo de cada combo pode ser bem forte” – Gabriel Sporck Trombini
• “Tem um fator sorte mas é baixo” – André Luiz da Silva Junior
• “Mesmo com pouca sorte na hora do sorteio das cartas, é possível contornar isso com uma boa lábia.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Depende muito das castas que tem no final” – André Luiz da Silva Junior

Tempo de Jogo

Prós:

• “O tempo da partida é curta como um jogo simples de cartas deve ter ” – Pedro Lemes Costa
• “Um jogo de cartas que tende a ser rápido” – Gabriel Sporck Trombini
• “Jogo rápido ” – André Luiz da Silva Junior
• “O jogo é bem curto, conforme a proposta do jogo.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

• “Demora de se enjoar ” – André Luiz da Silva Junior

Notas Finais

Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):

Critério	Média da Nota dos Avaliadores
Arte	4.2
Complexidade	3.8
Componente	4.0
Diversão	4.5
Estratégia	3.2
Inatividade	4.2
Inovação	2.8
Interação	4.8
Mecânica	4.2
Regras	4.8
Rejogabilidade	3.5
Sorte	3.8
Tempo	4.5
Total	4.0

Notas finais de cada avaliador:



Considerações finais dos jogadores

“Coup é um jogo de cartas rápido e simples, porém muito bom, principalmente quando jogado entre amigos onde mecânicas como o blefe tendem a ser melhor usadas e interpretadas para um melhor jogo possível ” – Pedro Lemes Costa

“Um jogo bem divertido, ainda mais se for jogado com pessoas que conhece pois será mais legal de blefar ou não alem de ser um jogo simples, fácil de entender e para pessoas que são competitivas que gostam dessa mecânica é um ótimo jogo de entrada.” – Gabriel Sporck Trombini

“Muito divertido de se jogar com os amigos ” – André Luiz da Silva Junior

“O jogo é muito divertido e simples, fácil de ensinar para pessoas que não estão acostumadas e jogar jogos de tabuleiro. Porém, ele depende muito do grupo que está jogando, podendo ser inapropriado para algumas pessoas. Há relatos de casais brigando por um ter mentido para o outro, entre outras coisas. Por isso, recomendo cautela ao escolher jogos de blefe em geral. No mais, é um jogo muito bom para jogar em churrascos e em grupos grandes.” – Mauricio Iwama Takano