Dados do Jogo
Nome completo do jogo: The Big Book of Madness
Designer: Maxime Rambourg
Ano de lançamento: 2015
Capacidade de jogadores: 2 à 5 jogadores
Tempo previsto de partida: 60 – 90 minutos
Mecânica: Cooperativo, Tiragem de cartas, Administração de Mão, Variação de poderes
Peso (conforme BoardGameGeek): 2,71/5
Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)
Até agora, o seu primeiro ano na Elementary College foi um pouco decepcionante. Eles o ensinaram a acender uma chama bruxuleante na ponta do seu dedo, mas diferente do que gastar muito mais tempo lendo livros, é aprender feitiços poderosos para se tornar um grande bruxo.
Então, quando você ouviu falar sobre o Grande Livro da Loucura escondido na biblioteca da escola, você não pode esperar, e esgueira-se para este tomo intrigante apesar das advertências de seus professores. Quando você levanta lentamente a capa do livro, dezenas de criaturas terríveis saem correndo, ameaçando destruir o próprio mundo! Este foi o seu erro, e só você pode corrigi-lo agora! Aprenda na biblioteca em como lutar contra os monstros, e tentar não afundar na insanidade…
The Big Book of Madness é um jogo cooperativo de construção de baralho onde os jogadores são estudantes mágicos que devem agir como uma equipe para virar todas as páginas do livro, e em seguida, fechá-lo ao derrotar os terríveis monstros que acabaram libertados.
Cada jogador tem seu próprio baralho de elementos que constroem durante o jogo e usam para vários fins, tais como aprender ou lançar um feitiço, acrescentar um novo elemento para o seu baralho, destruir ou curar uma maldição. Magias permitem que você apoie seus companheiros, melhore o seu baralho, tire cartas, etc. – mas os monstros do livro lutam contra você. Cada um vem com terríveis maldições que são acionadas a cada vez que você dissipá-los no tempo. Eles farão você descartar elementos, adicionar cartas de loucura no seu baralho ou perder magias…
Você ganha o jogo se conseguir virar seis páginas e derrotar o último monstro!
Perfil dos Jogadores
Lívian Pereira Estevam de Oliveira: Jogadora novata, com preferência à jogos leves e médio. Gosta de jogos estratégicos, alguns medievais. Não costuma gostar de jogos pesados e de longa duração.
Pedro Paulo Pastore Jorge: Jogador há 2 anos com uma grande paixão pelos jogos, com preferência por jogos pesados e de longa duração. Gosta de fantasia a ficção científica, sendo seu gênero preferido o cyberpunk, e principalmente de jogos que levam os jogadores a ter uma maior interação entre si. Não gosta muito de jogos com temas muito próximos à realidade e jogos simples e sem possibilidade de aprofundamento.
Mauricio Iwama Takano: Jogador há vários anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.
Thiago Rossato Francisco: Gosto por jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalham a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossimilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.
Luiz Paulo De Souza Lopes: Gosto por jogos que tenham bastante mecânica e cooperativos mas, quando é a hora de competir, não tem dó de aniquilar seus amigos (geralmente é aniquilado).
Vanessa Yukari Hayashida: Jogadora iniciante, com apenas 1 ano de experiência jogando. Por ser uma jogadora casual, não tem preferência em um gênero de jogo.
Jhonatan Canedo: Famoso jogador “palestrinha”: pouca experiência, mas basta conhecer o jogo que vai criando e explicando as estratégias pra todos. Jogos competitivos e que utilizam da persuasão, ou todo jogo que coloque em cheque as amizades envolvidas na mesa, é o que o interessa. Apesar de gostar das temáticas de distopia e fantasia, não faz distinção de jogos de outras temáticas.
Critérios Avaliados
Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:
Estruturação da Avaliação
Esta resenha está dividida da seguinte forma:
- Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
- Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.
Arte
Prós:
- “Arte muito bonita e bem coerente com o tema.”- Mauricio Iwama Takano
- “Uma arte linda e coerente com a ideia do jogo, personagens e monstros são ambos muito bem desenhados.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “A arte é excelente, o ponto mais forte do jogo inclusive.” – Thiago Rossato Francisco
- “Arte muito bonita e coerente com a proposta cartunesca.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Algumas cores confundem, por exemplo o elemento terra ser verde e o vento ser amarelo.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,9
Complexidade
Prós:
- “Possui uma complexidade bastante equilibrada pra um o cooperativo.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo possui regras relativamente simples, fáceis de serem explicadas.” – Mauricio Iwama Takano
- “Jogo divertido com bastante variedade que exige um bom trabalho em equipe e um bom planejamento.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras: Nenhum contra informado.
Média de avaliação: 4,6
Componentes
Prós:
- “Componentes de boa qualidade.” – Mauricio Iwama Takano
- “Está relativamente no preço.” – Thiago Rossato Francisco
- “Componentes muito bem feitos.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “O jogo possui material amplo e de boa qualidade.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
Contras:
- “As cartas quadradas e as cartas de páginas do livro são de dimensões fora do padrão, dificultando e encarecendo o processo de colocar sleeve.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,3
Diversão
Prós:
- “Com certeza é uma jogo divertido.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo é muito divertido, mesmo com todas as dificuldades para se ganhar.” – Mauricio Iwama Takano
- “Me diverti muito durante o jogo, mesmo perdendo a minha primeira jogatina ainda me diverti bastante utilizando as diferentes magias.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “O jogo é muito divertido, e as variações das classes e interações aumenta isso.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Em alguns casos o jogo pode acabar muito rápido. Aconteceu uma vez de perdermos na segunda página do livro. Mas aí é só começar outra partida, pois o setup de uma partida para outra não é tão demorado.” – Mauricio Iwama Takano
- “Caso os jogadores não cooperem ou interajam bem, a diversão será comprometida.” – Thiago Rossato Francisco
- “O chato é ser eliminado antes dos outros jogadores (não estou dizendo que eles vão ser eliminados também, mas pode ser que sim).” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
Média de avaliação: 4,3
Estratégia
Prós:
- “Existem várias camadas de estratégia.” – Thiago Rossato Francisco
- “Com cada classe e cooperatividade, a estratégia fica mais ampla.” – Jhonatan Canedo
- “O jogo possui diversas estratégias que variam dependendo dos personagens e monstros que estão em jogo e das decisões dos jogadores.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Por ser um jogo cooperativo, a interação entre os jogadores permite uma diversidade de estratégias.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “O jogo depende muito da cooperação de todos da equipe, é impossível jogar pensando apenas em você mesmo. A estratégia pode variar bastante conforme o grupo que estiver jogando.” – Mauricio Iwama Takano
Contras:
- “Dificilmente você vai ter tempo ou condições de se preparar muito estrategicamente, pois o jogo te “obriga” a seguir sempre um mesmo caminho na maioria das vezes.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,6
Inatividade
Prós:
- “Como o jogo depende muito da cooperação entre jogadores, dificilmente um jogador vai ficar parado só esperando o que o outro vai fazer. Além disso, os turnos de cada jogador em geral são curtos, não dando muito tempo para que os demais jogadores fiquem sem fazer nada.” – Mauricio Iwama Takano
- “Mesmo em turnos de outros jogadores você deve ajudar os outros jogadores a planejar o que fazer e informar quais ações você pode fazer no seu próximo diminuindo a inatividade consideravelmente.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “O jogo te obriga a prestar atenção em todos os movimentos, seus e de seus companheiros.” – Thiago Rossato Francisco
- “Existe uma inatividade devido ao turno de cada jogador, mas não é nada que atrapalhe a experiência.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “O jogador só fica inativo quando é eliminado.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
Média de avaliação: 4,3
Inovação
Prós:
- “Possui uma proposta diferente.” – Thiago Rossato Francisco
- “Trata-se de um jogo com proposta diferenciada, alunos dentro de um laboratório tentando derrotar monstros… E para isso o jogo fornece um livro, fazendo com que os jogadores sintam a proposta no real e de certa forma vivenciem aquilo, com emoção.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “O jogo conseguiu criar uma mecânica onde o trabalho em equipe é essencial, muito mais presente do que em outros jogos cooperativos que já joguei.” – Mauricio Iwama Takano
- “O jogo possui uma combinação de mecânicas muito interessante que nunca vi em outros jogos.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras:
- “O jogo é um deck building clássico sem muitos elementos inovadores na mecânica.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,3
Interação
Prós:
- “É necessário a interação entre os jogadores para que eles consigam chegar ao final do jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “A interatividade é extremamente importante para o sucesso do jogo, mudando a dinâmica e diversão.” – Jhonatan Canedo
- “Excelente interação.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo é totalmente interativo, é muito difícil (para não dizer impossível) ganhar sem a cooperação de todos do grupo.” – Mauricio Iwama Takano
Contras:
- “Alpha Players podem comprometer a interação dos jogares.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 5,0
Mecânica + Tema
Prós:
- “O tema do jogo se encaixa perfeitamente à sua mecânica.” – Mauricio Iwama Takano
Contras: Nenhum contra informado.
Média de avaliação: 4,7
Regras
Prós:
- “Regras bem explicadas.” – Thiago Rossato Francisco
- “Não houveram dúvidas quanto às regras durante as partidas.” – Mauricio Iwama Takano
- “Regras bem escritas e bem definidas.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras: Nenhum contra informado.
Média de avaliação: 4,4
Rejogabilidade
Prós:
- “Existe bastante variação na combinação inimigos, personagens, maldições e feitiços para jogar o jogo diversas vezes.” – Mauricio Iwama Takano
- “Possui boa rejogabilidade visto que os personagem tem habilidades diferentes.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo é divertido e possui variedade o suficiente para ser rejogado diversas vezes.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “As vezes você ganha, outras é eliminado e pode até ser que perca todo mundo junto. Então proporciona diferentes sensações.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
Contras:
- “Apesar da variação nas combinações, o jogo em si não muda muito, podendo ficar repetitivo depois de algumas partidas.”- Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,7
Sorte
Prós:
- “A sorte é pouco relevante para o desenvolvimento da partida.” – Thiago Rossato Francisco
- “É possível tentar contornar a falta de sorte melhorando seu deck, mas, como foi dito anteriormente, não é tão fácil se planejar assim durante o jogo.” – Mauricio Iwama Takano
Contras:
- “O jogo pode ser muito punitivo caso as cartas certas não estejam em suas mãos na hora certa.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,3
Tempo de Jogo
Prós:
- “O tempo de jogo é adequado para a proposta.” – Jhonatan Canedo
- “O jogo é relativamente rápido, terminando na hora certa, sendo possível evoluir os personagens de certa forma e não dando tempo de ficar muito cansativo.” – Mauricio Iwama Takano
Contras:
- “O setup do jogo para a primeira partida é um pouco demorado, tendo que separar todos os tipos de carta.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,6
Notas Finais
Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):
Notas finais de cada avaliador:
Considerações finais dos jogadores
“O jogo possui uma arte excelente, o que faz com que o mesmo seja atrativo e destaque-se em relação a outros. Quanto a sua mecânica inovadora e única não há nem o que comentar. Recomendo.” – Thiago Rossato Francisco
“O jogo é muito divertido e bastante imersivo. A arte é muito bonita e auxilia na imersão do jogo. O tema do jogo lembra muito o universo de Harry Potter, costuma chamar a atenção dos fãs da série. Quanto ao jogo em si, para aqueles que gostam de deck building é sucesso garantido, e para quem não gosta, aconselho dar uma olhadinha mais de perto nesse jogo, pois ele possui algumas características interessantes.” – Mauricio Iwama Takano
“Um ótimo jogo que pode trazer varias horas de diversão e para jogadores que gostam de trabalhar em conjunto com seus amigos.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
“O jogo traz uma proposta diferente, com um pouco de fantasia, acontece dentro de um laboratório escolar, então envolve o adolescente com toda sua curiosidade em descobrir novas coisas.
Além disso os componentes do jogo foram bem pensados, como o livro montado por cartas. Fornece uma diversidade de cartas para a montagem, de maneira que em outras jogadas você posso ter outras sensações. É o “jogo do Harry Potter sem Harry Potter”. Muito bacana o jogo, vale a pena jogar e adquirir!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
“Adorei a ideia do grimório.” – Luiz Paulo de Souza Lopes
“Apesar do jogo ter uma ótima rejogabilidade, já que há vários monstros disponíveis, ao meu ver pode ser tornar cansativo por conta da mecânica, lançar/aprender um feitiço usar suas cartas de elementos, aplicar consequências de ter vencido o monstro ou não. Como o jogo é difícil de ser ganhado e cooperativo é necessário muito trabalho em equipe um ótimo ponto para ser trabalhado.” – Vanessa Hayashida
“The Big Book of Madness mistura temáticas de magia e enredo adolescente, trazendo confrontos divertidos e desafiantes. A composição das cartas e cada elemento traz uma dinâmica interessante na construção da estratégia e interação do grupo, além de mexer com o imaginário do jogador, deixando brecha para roleplay da aventura.” – Jhonatan Canedo