Dados do Jogo
Nome completo do jogo: Timeline
Designer: Frédéric Henry
Ano de lançamento: 2010
Capacidade de jogadores: 2 à 8 jogadores
Tempo previsto de partida: 15 minutos
Mecânica: Campanha/Batalhas Dirigidas por Cartas, Seleção de Cartas, Linha de Tempo
Peso (conforme BoardGameGeek): 1,17/5
Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)
Linha do tempo é um jogo de cartas jogado com 110 cartas, as edições atuais estão com 55 cartas. Cada cartão representa um evento histórico, invenção ou descoberta em ambos os lados, com o ano em que esse evento ocorreu, invenção ou descoberta em apenas um lado. Os jogadores se revezam colocando uma carta da mão em uma fileira na mesa. Depois de colocar o cartão, o jogador revela a data nele. Se o cartão foi colocado corretamente com a data em ordem cronológica com todos os outros cartões na mesa, o cartão permanece no lugar; caso contrário, a carta é removida do jogo e o jogador pega outra carta do baralho.
O primeiro jogador a se livrar de todas as suas cartas, colocando-as corretamente, vence. Se vários jogadores saírem na mesma rodada, todos os outros serão eliminados do jogo e cada um desses jogadores receberá mais uma carta para outra rodada. Se apenas um jogador não tiver cartas após uma rodada de bônus, ele vence; caso contrário, o jogo continuará até que um único jogador saia.
Timeline possui várias edições com temas diferentes, Timeline: Eventos, Timeline: Invenções, Timeline: Brasil, entre outros.
Perfil dos Jogadores
Lívian Pereira Estevam de Oliveira: Jogadora novata, com preferência à jogos leves e médio. Gosta de jogos estratégicos, alguns medievais. Não costuma gostar de jogos pesados e de longa duração.
Pedro Paulo Pastore Jorge: Jogador há 2 anos com uma grande paixão pelos jogos, com preferência por jogos pesados e de longa duração. Gosta de fantasia a ficção científica, sendo seu gênero preferido o cyberpunk, e principalmente de jogos que levam os jogadores a ter uma maior interação entre si. Não gosta muito de jogos com temas muito próximos à realidade e jogos simples e sem possibilidade de aprofundamento.
Mauricio Iwama Takano: Jogador há 04 anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.
Thiago Rossato Francisco: Gosto por jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalham a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossimilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.
Luiz Paulo De Souza Lopes: Gosto por jogos que tenham bastante mecânica e cooperativos mas, quando é a hora de competir, não tem dó de aniquilar seus amigos (geralmente é aniquilado).
Vanessa Yukari Hayashida: Jogadora iniciante, com apenas 1 ano de experiência jogando. Por ser uma jogadora casual, não tem preferência em um gênero de jogo.
Jhonatan Canedo: Famoso jogador “palestrinha”: pouca experiência, mas basta conhecer o jogo que vai criando e explicando as estratégias pra todos. Jogos competitivos e que utilizam da persuasão, ou todo jogo que coloque em cheque as amizades envolvidas na mesa, é o que o interessa. Apesar de gostar das temáticas de distopia e fantasia, não faz distinção de jogos de outras temáticas.
Leonardo Norio Yamasaki Cruz: Jogador não muito experiente, com preferência a jogos leves a médios de fantasia e estratégia. Gosta de jogos competitivos (a melhor parte é atrapalhar os adversários), mas sempre disposto a ajudar quando se tem um objetivo em comum. Tem preferência a jogos que te prendem com uma boa história e boa interação entre os participantes e o jogo.
Igor Marson Granado: Jogador iniciante, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de todos os estilos de jogos, com preferência por jogos com temas medievais. Não gosta de competir, preferindo jogos cooperativos e quando compete quase sempre perde.
Critérios Avaliados
Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:
Estruturação da Avaliação
Esta resenha está dividida da seguinte forma:
- Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
- Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.
Arte
Prós:
- “Arte muito bonita e coerente com o tema, informações muito fáceis de encontrar.”- Mauricio Iwama Takano
- “A arte retrata bem os acontecimentos.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Possui uma arte que representa de maneira bem visual todos os eventos históricos das cartas.” – Thiago Rossato Francisco
- “Arte simples e bem feita.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Bonitas e limpas, auxiliando no entendimento da carta.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Pouca complexidade nas artes” – Jhonatan Canedo
Média de avaliação: 4,8
Complexidade
Prós:
- “É um excelente material para ensinar história.” – Thiago Rossato Francisco
- “A proposta do jogo é ser simples e rápido, não tinha como fazer isso de melhor forma.” – Mauricio Iwama Takano
- “Pouca complexidade, bem simples de ser jogado.” – Jhonatan Canedo
- “A complexidade condiz com a proposta.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “O jogo é extremamente simples de entender e pode ser explicado rapidamente.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras:
- “Porém possui uma complexidade extremamente simples. Não tem muito o que pensar.” – Thiago Rossato Francisco
- “Pouca complexidade. ¯\_(ツ)_/¯” – Jhonatan Canedo
Média de avaliação: 3,9
Componentes
Prós:
- “As cartas possuem boa gramatura e boa qualidade.” – Mauricio Iwama Takano
- “Tem um preço relativamente justo.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo possui uma boa quantidade de cartas e as cartas são de boa qualidade.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Ótimo custo/benefício levando em consideração a quantidade de expansão e rejogabilidade.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “O preço está bom, mas não compraria se não tivesse algum objetivo com o jogo.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Não vale a pena comprar, mas sim jogar em alguma loja ou evento de Board Game devido a sua baixa rejogabilidade. – Thiago Rossato Francisco
- “A caixa da versão mais antiga (de papel) é muito ruim, estraga muito fácil e não cabem as cartas com sleeves. Esse problema não se encontra nas versões atuais. Porém, nas versões atuais a quantidade de carta é reduzida pela metade.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4,0
Diversão
Prós:
- “É um jogo educativo.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo é bem divertido, é engraçado tentar acertas datas de coisas que você nem sabe que aconteceram. E também é divertido errar e ver os outros errarem de longe algumas datas.” – Mauricio Iwama Takano
- “Bom jogo para jogar com os amigos e é relativamente rápido proporcionando várias partidas.” – Igor Marson Granado
- “A diversão do jogador de tentar se lembrar ou deduzir o ano em que certos eventos ocorreram deixa o jogador entretido durante todo o jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras:
- “É um jogo mais didático.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Mas muito pouco divertido.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,0
Estratégia
Prós: Nenhum prós informado.
Contras:
- “Não há estratégia alguma a não ser boa memória e associação de eventos históricos.” – Thiago Rossato Francisco
- “Não existe muita estratégia no jogo, no máximo deixar as cartas que você tem certeza por último.” – Mauricio Iwama Takano
- “Não é muito estratégia, basta ter conhecimento histórico.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Não existe muitas estratégias no jogo.” – Leonardo Norio
- “Não existem estratégias a serem seguidas durante o jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Não identifiquei muito potencial de estratégias durante o jogo.” – Jhonatan Canedo
Média de avaliação: 2,0
Inatividade
Prós:
- “Os turnos são muito rápidos, por isso os jogadores não ficam muito tempo sem jogar, mesmo em mesas com mais pessoas.” – Mauricio Iwama Takano
- “Os turnos de cada jogador não são demorados então o jogador não ficará muito tempo esperando os outros jogadores.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “É necessário prestar atenção á progressão da linha do tempo.” – Thiago Rossato Francisco
- “Como os turnos são geralmente rápidos os jogadores ficam bem ativos na partida.” – Leonardo Norio
Contras:
- “Não tem o que fazer quando esta no turno de outro jogador.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Porém não há muito que se possa fazer.” – Thiago Rossato Francisco
- “No turno dos demais jogadores não tem muito o que fazer, apenas esperar e talvez torcer para que eles errem.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 3,8
Inovação
Prós:
- “É um jogo único, nunca joguei nenhum outro parecido.” – Thiago Rossato Francisco
- “Criaram uma boa ferramenta para ser utilizada em sala de aula. Muitos professores se interessam em reproduzir a mecânica, na minha opinião é inovador.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “No meu humilde conhecimento de jogos, não conheço nenhum outro jogo que utilizou essa mecânica antes desse jogo.” – Mauricio Iwama Takano
- “Utiliza das cartas para um conceito de localização histórica bem interessante.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Apesar de ser diferente não tira o fato de ser chato.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 3,9
Interação
Prós:
- “Sua jogada muda praticamente a toda carta que é colocada no jogo.” – Leonardo Norio
- “Quanto mais os jogadores acertam as cartas, mais difícil vai ficando adicionar mais uma à “linha do tempo”.” – Mauricio Iwama Takano
Contras:
- “Não consegui identificar nenhuma estratégia, tão pouco interação que influencie na vitória.” – Jhonatan Canedo
- “Mesmo que cada jogada afete consideravelmente todos os jogadores, é extremamente difícil planejar como as jogadas afetam cada jogador.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Conseguir atrapalhar outro jogador de forma proposital (pensada) é muito difícil, no máximo você vai colocar uma carta que vai dificultar o outro jogador de colocar a carta dele.” – Mauricio Iwama Takano
- “É um jogo muito isolado, o máximo que pode-se fazer é jogar suas cartas mais difíceis antes para acertar mais fácil e complicar o jogo dos outros.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 2,2
Mecânica + Tema
Prós:
- “A mecânica do jogo acredito que se encaixa perfeitamente ao tema, que é simplesmente de se construir uma linha do tempo de acontecimentos históricos.” – Mauricio Iwama Takano
- “Estão super alinhados.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Sua mecânica até encaixa-se bem com o tema.” – Thiago Rossato Francisco
- “A mecânica e o tema se encaixam perfeitamente.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras:
- “Apesar de bem aplicada, a mecânica poderia ser aplicada a outros temas, como por exemplo linhas evolutivas.” – Jhonatan Canedo
Média de avaliação: 4,2
Regras
Prós:
- “As regras estão bem explicadas e mesmo que não estivessem seria muito fácil de aprender a jogar.” – Thiago Rossato Francisco
- “Apesar de serem poucas e de serem simples, as regras estão muito bem explicadas no manual, sem deixar espaço para dúvidas.” – Mauricio Iwama Takano
- “São regras bem simples, fáceis de entender e contém o que é necessário para realizar a partida.” – Leonardo Norio
- “As regras do jogo foram descritas perfeitamente no manual.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras: Nenhum contra informado
Média de avaliação: 5,0
Rejogabilidade
Prós:
- “O jogo é rápido e divertido, a quantidade de cartas é enorme e dificilmente você vai conseguir decorar todas elas.” – Mauricio Iwama Takano
- “É possível jogar várias vezes sem enjoar pois possui uma temática que proporciona isso.” – Igor Marson Granado
- “O potencial de rejogabilidade aumenta com o número de expansões disponíveis” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “O jogo possui uma rejogabilidade limitada pois após muitas jogatinas os jogadores podem começar a decorar a maior parte das cartas do jogo” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Após poucas partidas o jogo acaba perdendo um pouco da graça, pois as pessoas acabam decorando as datas das cartas.” – Leonardo Norio
- “Depois de jogar algumas vezes o jogo fica um pouco repetitivo.”- Mauricio Iwama Takano
- “Não possui boa rejogabilidade.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Esse é pior problema de Timeline, depois do terceiro jogo todos já decoraram as datas das cartas.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 2,9
Sorte
Prós:
- “O conhecimento das datas históricas é o mais importante nesse jogo.” – Mauricio Iwama Takano
- “O jogo está mais para conhecimento das datas do que sorte em si.” – Leonardo Norio
- “Depende mais do conhecimento do que da sorte em si.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “A sorte faz muita diferença nesse jogo.” – Thiago Rossato Francisco
- “Pode ter muita sorte, pois as cartas não possui nível de dificuldade. Logo, é possível pegar cartas bem fáceis com eventos recentes.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
- “Você pode dar a sorte de só pegar cartas que você sabe as datas exatas ou pode dar o azar de só pegar cartas que você não tem ideia das datas.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 3,9
Tempo de Jogo
Prós:
- “É uma boa como jogo secundário, ou seja, pra preencher um curto espaço de tempo.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo é bem rápido, que é a sua proposta.” – Mauricio Iwama Takano
- “É um jogo bem rápido para se divertir com as pessoas.” – Leonardo Norio
- “É bem rápida a partida proporcionando várias outras em sequência.” – Igor Marson Granado
Contras:
- “Rápido demais, não dá para se divertir.” – Thiago Rossato Francisco
Média de avaliação: 4,6
Notas Finais
Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):
Notas finais de cada avaliador:
Considerações finais dos jogadores
“Timeline é um ótimo jogo se analisado no campo educativo, é interessante para ser jogado por alunos na aula de história, pois ajuda a assimilar eventos históricos. Porém, analisando como Board Game em em si é um jogo chato e enjoativo, definitivamente não vale apena comprar algo com tão pouca rejogabilidade.” – Thiago Rossato Francisco
“O jogo possui um tempo de preparação bem baixo e o tempo de jogo também não é muito elevado. É um ótimo filler, além de ter muito potencial para ser utilizado em sala de aula. Muitas aplicações do jogo em sala de aula envolvem mudar o seu tema e utilizar a sua mecânica para criar uma sequência correta de tarefas, por exemplo. Ademais, o jogo em si é bem divertido e possui regras fáceis para se ensinar para um iniciante. O custo benefício dele é muito bom, mas, se for a versão antiga, da caixa de papel, recomendo fazer ou comprar uma caixa para guardar as cartas, pois a caixa de papel é muito frágil.” – Mauricio Iwama Takano
“Timeline é um jogo rápido e divertido que pode ser jogado com diversas pessoas e não requer muita explicação, facilitando para jogadores que não estão acostumados com jogos mais pesado” – Pedro Paulo Pastore Jorge
“Bom jogo para usar como ferramenta didática. Não compraria pois seria bem repetitiva as jogadas.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
“Um ótimo jogo para começar no hobby e ótimo para jogar com a família e amigos.” – Leonardo Norio Yamasaki Cruz
“Adorei o jogo, é muito bacana a ideia de aprender sobre fatos históricos ou tentar adivinhar onde eles se encaixam na linha do tempo.” – Luiz Paulo de Souza Lopes
“Jogo divertido para ser jogado 1 vez, no máximo 2. Como se trata de um jogo cuja temática é uma linha do tempo, as cartas não mudam assim como suas respostas, assim conforme você descobre as respostas das cartas, o jogo não tem uma rejogabilidade bacana.” – Vanessa Hayashida
“É jogo que cumpre o que promete. Apresenta um tempo de partida rápido e uma temática abrangente evitando que os jogadores fiquem saturados. Em geral é bom.” – Igor Marson Granado
“Timeline é um ótimo jogo para se jogar, tanto competitivamente quanto de forma cooperativa. É divertido e rápido, e a quantidade de expansões a um baixo custo aumentam ainda mais a variação do tema e sua rejogabilidade.” – Jhonatan Canedo