Survive: Escape from Atlantis! (1982)

Survive: Escape from Atlantis!

Dados do Jogo

Nome completo do jogo: Survive: Escape from Atlantis!
Designer: Julian Courtland-Smith
Ano de lançamento: 1982
Capacidade de jogadores: 2 à 4 jogadores
Tempo previsto de partida: 60 minutos
Mecânica: Pontos de ação, Dados Rolando, Movimento da grade, Redução de Mapa, Memória, Placa modular, Implantação de unidade secreta, Pegue isso
Categoria: Aventura, Animais, Blefar e Náutico
Peso (conforme BoardGameGeek): 1,71/5

Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)

Survive é um jogo cruel, onde os jogadores procuram evacuar suas peças a partir de uma ilha que está afundando, lembrando que suas peças mais bem avaliadas estão localizadas para maximizar a sua pontuação.

Uma ilha composta por 40 placas hexagonais está lentamente afundando no mar (as placas são removidas do tabuleiro). Cada jogador controla dez pessoas (no valor de 1 a 6) que eles tentam avançar para a segurança das ilhas vizinhas antes da principal ilha finalmente afundar. Os jogadores podem nadar ou usar barcos para viajar, mas deve evitar serpentes marinhas, baleias e tubarões em seu caminho para a segurança.

Perfil dos Jogadores

Lívian Pereira Estevam de Oliveira: Jogadora novata, com preferência à jogos leves e médio. Gosta de jogos estratégicos, alguns medievais. Não costuma gostar de jogos pesados e de longa duração.

Pedro Paulo Pastore Jorge: Jogador há 2 anos com uma grande paixão pelos jogos, com preferência por jogos pesados e de longa duração. Gosta de fantasia a ficção científica, sendo seu gênero preferido o cyberpunk, e principalmente de jogos que levam os jogadores a ter uma maior interação entre si. Não gosta muito de jogos com temas muito próximos à realidade e jogos simples e sem possibilidade de aprofundamento.

Mauricio Iwama Takano: Jogador há 04 anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.

Thiago Rossato Francisco: Gosto por jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalham a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossimilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.

Luiz Paulo De Souza Lopes: Gosto por jogos que tenham bastante mecânica e cooperativos mas, quando é a hora de competir, não tem dó de aniquilar seus amigos (geralmente é aniquilado).

Vanessa Yukari Hayashida: Jogadora iniciante, com apenas 1 ano de experiência jogando. Por ser uma jogadora casual, não tem preferência em um gênero de jogo.

Jhonatan Canedo: Famoso jogador “palestrinha”: pouca experiência, mas basta conhecer o jogo que vai criando e explicando as estratégias pra todos. Jogos competitivos e que utilizam da persuasão, ou todo jogo que coloque em cheque as amizades envolvidas na mesa, é o que o interessa. Apesar de gostar das temáticas de distopia e fantasia, não faz distinção de jogos de outras temáticas.

Critérios Avaliados

Sem Título-1

Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:

Estruturação da Avaliação

Esta resenha está dividida da seguinte forma:

  1. Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
  2. Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
  3. Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
  4. Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
  5. Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.

Arte

Prós:

  • “Arte muito bonita e com informações fáceis de serem visualizadas.”- Mauricio Iwama Takano
  • “As informações mais “complicadas” de gravar, como o efeito de cada monstro esta no tabuleiro, isso ajuda muito na hora de jogar. Além disso a última folha do manual vem com um resumo do que acontece com cada peça da ilha, super importante para não precisar ficar folheando no manual.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “É uma arte bonita e única. Principalmente nas diferentes alturas dos terrenos de praia, floresta e montanha.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Arte bonita e que ajuda na compreensão do jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,7

Complexidade

Prós:

  • “A complexidade está na medida certo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Apesar das diversas ações possíveis no jogo, todas são bem simples e fáceis de entender.” – Mauricio Iwama Takano
  • “A complexidade do jogo aumenta a cada modo de jogo, tornando mais dinâmico a opção de jogabilidade.” – Jhonatan Canedo
  • “Jogo interessante para quem é jogador a muito tempo, e também para quem é jogador iniciante, ambos se divertem. A complexidade esta equilibrada.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

Contras: 

  • “Algumas regrinhas podem facilmente ser esquecidas durante o jogo, aconteceu muito de esquecerem de rolar o dado do monstro no final do turno.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Pode tornar-se um pouco complicado caso haja “panelinha”, pois os jogadores adversários que controlam os monstros.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Jogo precisava de um pouco mais de complexidade a suas mecanicas ou a adição de uma nova mecânica.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

Média de avaliação: 4,1

Componentes

Prós:

  • “Todos os componentes são muito bonitos e dão um charme especial ao jogo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Considero barato!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “O preço vale apena.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Componentes bem feitos e bons pelo preço pago pelo jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “Ótimo custo/benefício para a rejogabilidade que proporciona.” – Jhonatan Canedo

Contras:

  • “O manual poderia ser mais resistente, talvez com a gramatura maior, visto que ele sempre estará na mão de algum jogador para olhar as especificações das peças da ilha. Isso causa um desgaste maior do que causaria se fosse utilizado apenas para aprender as regras.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Apesar de fazer sentido tematicamente, tirar os tiles mais finos antes de tirar os mais espessos, e ainda sem mostrar aos demais, é uma tarefa meio complicada às vezes.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 4,7

Diversão

Prós:

  • “É um jogo divertido de jogar.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo é muito divertido e rende muitas risadas.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “O jogo talvez não agrade muito quem não gosta de jogos “take that”, pois acontece muito de sacanear o amiguinho durante a partida.” – Mauricio Iwama Takano
  • “O jogo não necessita de um planejamento bem pensado que exige do jogador concentração ou uma estrategia boa e isto me levou a ficar entediado com o jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “O problema é que sua “experiencia completa” depende de jogar junto a sua expansão.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,3

Estratégia

Prós:

  • “Apesar de a estratégia básica ser salvar os meeples de maior valor, acredito que o jogo abre margem para muitas estratégias diferentes. Por exemplo, enganar os adversários sobre qual o seu meeple de maior valor, como fazer para tirar os monstros do caminho, ou até mesmo como evitar que seus adversários consigam resgatar os meeples deles.” – Mauricio Iwama Takano
  • “É possível fazer estratégias desde o momento que começa ser colocado os meeples.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Na primeira jogada as estratégias fluem bem.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Você tem de mudar sua estrategia a todo momento por conta dos outros jogadores.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “Extremamente analítico e competitivo.” – Jhonatan Canedo

Contras:

  • “Não há estratégias muito complexas. É mais questão de memoria, prioridade e isolamento das suas peças mais valiosas.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Mesmo ao mudar as estrategias elas ainda se resumem a uma combinação muito simples de ações.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

Média de avaliação: 4,0

Inatividade

Prós:

  • “Como o nível de interação entre os jogadores é alto, os jogadores devem sempre estar atentos a tudo que está acontecendo no jogo. Por isso não sobra muito tempo para ficar de bobeira esperando os outros jogarem.” – Mauricio Iwama Takano
  • “O jogador não tem de esperar muito pelo seu próximo turno.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “O controle dos monstros pelo adversário ajuda bastante com esse problema.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Inatividade baixa, mesmo com jogadores que demoram para tomar decisões.” – Jhonatan Canedo

Contras:

  • “Dependendo do quanto o outro jogador demora para tomar uma decisão o jogo fica inativo, digo isso pois eu demorava bastante para decidir o que fazer. Poderia ter cronometro, afinal é uma fuga.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Algumas pessoas podem acabar demorando muito no seu turno pensando no que fazer.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 4,0

Inovação

Prós:

  • “É de fato um jogo diferente e com uma mecânica única.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Ao meu ver é inovador.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Mesmo considerando os jogos atuais, o Survive se destaca com mecânicas um pouco diferenciadas. Se considerarmos que o jogo é de 1982 então, acredito que tenhamos mecânicas nunca antes vistas em outros jogos.” – Mauricio Iwama Takano

Contras: Nenhum contra informado.

Média de avaliação: 4,1

Interação

Prós:

  • “As interações são contantes durante o jogo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A interatividade é muito alta nesse jogo, os movimentos dos demais jogadores influencia diretamente nos seus meeples e na sua estratégia. Além de poder tirar terrenos de baixo de um meeple adversário, podemos jogar monstros contra eles e até mesmo pegar carona em embarcações.” – Mauricio Iwama Takano
  • “As ações de outros jogadores mudam completamente as suas ações.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “Exige atenção o tempo no jogo e nas ações do adversário, o que torna mais interativo e competitivo.” – Jhonatan Canedo

Contras:

  • “As decisões são bem isoladas, a única coisa que pode unir jogadores é se eles decidirem se ajudar durante o jogo, como compartilhando o barco.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Algumas pessoas podem não gostar muito dessa interatividade, que dá uma aleatoriedade um pouco maior no jogo e também pode criar alguns desentendimentos na mesa.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Pode promover “magoa” caso jogadores decidam sacrificar-se pra favorecer um terceiro.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,4

Mecânica + Tema

Prós:

  • “Acredito que a mecânica do jogo case perfeitamente com o tema proposto.” – Mauricio Iwama Takano
  • “São muito bem encaixadas, o jogo fala sobre uma fuga pois a ilha esta afundando, e começa afundando as peças de areia, depois a floresta e então as rochas, como se fosse real.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “A mecânica combina muito bem com o tema.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A mecânica e o tema são perfeitamente encaixados.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

Contras:

  • “Como mencionado, se tivesse um cronometro daria mais sensação de fuga e desespero.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Poderia ser facilmente adaptado para um contexto pirata.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,6

Regras

Prós:

  • “As regras estão claras no manual.” – Thiago Rossato Francisco
  • “As regras em geral são muito bem explicadas no manual.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Regras claras e detalhadas, sendo concisas.” – Jhonatan Canedo
  • “Regras bem definidas e fáceis de entender não deixando ambiguidade.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

Contras:

  • “Tiveram 1 ou 2 regras que geraram confusão na partida. A de nadador, que deu a impressão em alguns de que você só poderia mover um nadador no seu turno e, depois disso, seu turno acabaria (como se mover o nadador gastasse 3 ações); E a regra de pular de um barco para outro com os meeples.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 4,7

Rejogabilidade

Prós:

  • “Esse é um dos jogos que mais gosto de jogar diversas vezes, o mapa está sempre diferente, o que muda muito as suas estratégias para vencer.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Acredito que sempre terá uma nova sensação.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Relativamente bem jogável.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Por conta da falta de complexidade nas ações jogos subsequentes podem se tornar extremamente repetitivos.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “Como mencionado, o problema é a receita tática pronta: memoria, prioridade e isolamento das suas peças mais valiosas.” – Thiago Rossato Francisco

Média de avaliação: 4,3

Sorte

Prós:

  • “O único momento de sorte no jogo é quando joga o dado para ver o monstro, então esta bem satisfatório, abre o caminho para que seja criado estratégias.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “Uma boa estratégia pode contornar um pouco de azar que você venha a ter no jogo.” – Mauricio Iwama Takano
  • “Suas decisões em jogo são de fato mais relevantes que a sorte.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A sorte presente no jogo não pode sozinha levar uma pessoa a vitoria no jogo.” – Pedro Paulo Pastore Jorge
  • “A sorte é bem balanceada, não sendo totalmente dependente dela para vitória do jogo, mas tendo o seu devido peso.” – Jhonatan Canedo

Contras:

  • “Os dados dos monstros podem ser muito traiçoeiros.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Se você tiver muito azar, isso pode comprometer a sua estratégia drasticamente.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 3,7

Tempo de Jogo

Prós:

  • “O tempo de jogo está na medida certa.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo em si é bem rápido se todos já souberem jogar e já irem planejando suas estratégias.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Poderia ser mais rápido.” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira
  • “O setup do jogo é um pouco mais demorado por conta de ter que montar o mapa e posicionar os seus meeples.” – Mauricio Iwama Takano

Média de avaliação: 3,7

Notas Finais

Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):

Notas finais de cada avaliador:

Considerações finais dos jogadores

“Survive é sem sombra de dúvidas uma inovação para sua época em games boards que perdura até hoje. Seu contexto temático é envolvente e combina muito bem com sua mecânica única. O problema é a rejogabilidade, pois apesar de tudo baseia-se numa tática “receitinha de bolo”: memoria, prioridade e isolamento das suas peças mais valiosas.” – Thiago Rossato Francisco

“Esse é um dos meus jogos favoritos, mas é importante lembrar que é um jogo “take that”, ou seja, não pode levar muito a sério as ações dos adversários, pois eles irão, eventualmente, acabar atrapalhando você (intencionalmente ou não). O jogo é muito bonito e muito divertido, com um bom nível de rejogabilidade. Recomendo fortemente esse jogo!!!” – Mauricio Iwama Takano

“Um jogo com muito potencial que acabou se tornando repetitivo por contada sua falta de complexidade.” – Pedro Paulo Pastore Jorge

“Survive é um jogo divertido, leva os jogadores se motivarem para jogar, tem uma temática diferente dos outros jogos. Preço acessível com relação aos outros jogos quando se trata dos componentes, além disso as regras não são difíceis de compreender. Vale a pena jogar!” – Lívian Pereira Estevam de Oliveira

“Gostei, jogaria de novo.” – Luiz Paulo de Souza Lopes

“Jogo com ótima rejogabilidade, divertido, ótimo pra jogar com família, apesar da mecânica não se encaixar perfeitamente com a temática.” – Vanessa Hayashida

“Survive é um legítimo jogo competitivo onde quanto mais você joga, mais estratégias você elabora, e mais você quer jogar. Com interação e uma mistura de cooperação com competição, ele é um ótimo jogo para encontros de amigos!.” – Jhonatan Canedo

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