King of Tokyo: Review

Dados do Jogo

Nome completo do jogo: King of Tokyo
Designer(s): Richard Garfield
Artista(s): Benjamin Raynal, Romain Gaschet, Igor Polouchine, Jean-Baptiste Reynaud, Régis Torres, Anthony Wolff
Ano de lançamento: 2011
Capacidade de jogadores: 2 a 6
Tempo previsto de partida: 30 min
Mecânicas: Dice Rolling / Die Icon Resolution / King of the Hill / Open Drafting / Player Elimination / Push Your Luck / Re-rolling and Locking
Peso (conforme BoardGameGeek): 1,49 / 5

Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)

Em King of Tokyo, você joga com monstros mutantes, robôs gigantes e outras criaturas – os quais estão felizes em bater uns aos outros em um ambiente alegre, a fim de tornar-se o primeiro e único Rei de Tóquio.No início de cada turno, você rola seis dados. Os dados mostram os seis seguintes símbolos: 1, 2 ou 3 pontos de vitória, energia, cura e ataque(patada). Ao rolar os dados você pode escolher se quer manter ou rerrolar um ou mais dados até duas vezes, a fim de ganhar pontos de vitória, acumular energia, restaurar a saúde ou bater nos outros jogadores para que todos entendam que Tóquio é seu território. O jogador mais feroz será coroado Rei de Tóquio … e vai acabar enfrentando todos os outros monstros sozinho! Tudo isso com cartas especiais compradas com energia que têm um efeito permanente ou temporário, como o cultivo de uma segunda cabeça que lhe concede um dado adicional, armadura corporal, raio da morte e mais… A fim de ganhar o jogo é preciso acumular 20 pontos de vitória ou ser o único monstro sobrevivente.

Perfil dos Jogadores

André Luiz da Silva Junior: Não sou um jogador competitivo, gosto de vários jogos de estratégia e bem ambientados..

Pedro Lemes Costa : Gosto por todos os tipos de jogos, dos mais engraçados aos mais complexos, buscando sempre a diversão e a interação com a mesa que está jogando para extrair tudo que o jogo pode proporcionar. Apesar de jogar pela diversão, um pouco de competividade está sempre presente, isso porque uma vitória é sempre bem-vinda..

Gabriel Sporck Trombini : Jogador sem nenhuma experiência, mas bastante competitivo gostando preferencialmente de jogos de estratégia, não importando muito com a duração do jogo ou do tipo apenas com um objetivo: A vitória!.

Thais Yukari Hirako: Jogadora de board games tradicionais, como os estratégicos europeus que envolvem pouca sorte e muito raciocínio, e os de tabuleiros modulares que abrem as estratégias de jogo de forma que cada partida é uma nova experiência! Mas, também, eclética o suficiente para curtir uma boa mesa de jogos cooperativos/familiares com a galera! Ganha pouco e se diverte muito..

Eduardo Consalter Diniz : Inimigo da cooperatividade, mas gosto de jogos cooperativos. Preferência por jogos complexos que exigem criações e adaptações de estratégias. Temática medieval é minha favorita, mas sou aberto a quaisquer outras..

Thiago Rossato Francisco: Gosta de jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalhe a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossímilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado..

Mauricio Iwama Takano: Jogador há vários anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados..

Critérios Avaliados

CritérioDescrição – Pontuação 1 e Pontuação 5
ArtePontuação 1: Arte poluída, excesso de informações no tabuleiro.
Pontuação 5: Coerente com o tema, informações fáceis de encontrar.
ComplexidadePontuação 1: Falta ou excesso de complexidade.
Pontuação 5: Na medida condizente com a proposta ou suficientemente complexo.
Componentes (virtual) / AdaptaçãoPontuação 1: Não foi bem adaptado.
Pontuação 5: Foi bem adaptado.
DiversãoPontuação 1: O jogador não se sentiu bem jogando, não se sentiu satisfeito ou não se divertiu.
Pontuação 5: O jogador se divertiu.
EstratégiaPontuação 1: Estratégia linear (poucas ou apenas uma estratégia para jogar bem), estratégia dominante (que supera as demais estratégias).
Pontuação 5: O jogo possui camadas de estratégia suficientes, vários tipos de estratégia podem levar à vitória, há competitividade justa entre os jogadores, há curva de aprendizagem.
InatividadePontuação 1: Jogador fica muito tempo sem jogar.
Pontuação 5: O jogador participa por mais tempo.
InovaçãoPontuação 1: O jogo apenas copiou mecânicas utilizadas em outros jogos de tabuleiro.
Pontuação 5: O jogo adicionou novas formas de utilização da(s) mecânica(s), introduziu uma nova mecânica.
InteraçãoPontuação 1: Jogadores fazem sua própria estratégia, isoladamente.
Pontuação 5: Interatividade muda suas estratégias, precisa entender o jogo dos adversários.
Mecânica + TemaPontuação 1: O jogo poderia ser de qualquer tema que não faria diferença na experiência do jogo.
Pontuação 5: Mecânica e tema são muito bem encaixados.
RegrasPontuação 1: Pouca descrição, precisa procurar FAQ para entender a regra, livro de regras não é suficiente para entender o funcionamento do jogo.
Pontuação 5: Bem descrita, suficiente para conduzir a partida.
RejogabilidadePontuação 1: O jogo proporcionará as mesmas sensações nas futuras (e anteriores, caso já tenha jogado) partidas.
Pontuação 5: O jogo proporcionará diferentes sensações nas futuras (e anteriores, caso já tenha jogado) partidas.
SortePontuação 1: Excesso de sorte envolvida, sorte leva ao vencedor.
Pontuação 5: Sorte no jogo é suficiente ou satisfatória, a proporção de sorte adotada é essencial no jogo.
Tempo de jogoPontuação 1: O tempo da partida não foi proporcional à proposta do jogo.
Pontuação 5: O tempo da partida se encaixou perfeitamente à partida.
Tabela de critérios avaliados

Estruturação da Avaliação

Nesta resenha serão apresentados os seguintes itens:

  1. Os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
  2. As notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
  3. As médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
  4. As notas finais de cada avaliador para o jogo;
  5. As considerações finais dos avaliadores.

Arte

Prós:

  • “Arte bem tranquila, não tendo muita poluição no jogo, com poucas peças.” – Gabriel Sporck Trombini
  • “Arte bonita, detalhada e criativa” – Eduardo Consalter Diniz
  • “O estilo da arte combina bem com arte do jogo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A arte é muito bonita e bem lúdica, as informações são, em grande parte, fáceis de serem localizadas e visualizadas.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Os marcadores de vida e de pontos são as únicas informações que ficam um pouco escondidas nos tabuleiros dos jogadores. Algumas pessoas têm dificuldade de encontrá-los na primeira vez que jogam.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 01_media_arte_KingofTokyo
Média de avaliação: 4.4

Complexidade

Prós:

  • “A complexidade do jogo condiz com o objetivo principal e suas regras” – Eduardo Consalter Diniz
  • “A proposta do jogo é ser um jogo rápido e simples, então está bem condizente.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “O jogo é simples e pouco profundo com relação a possíveis estratégias.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo é simples até demais, fazendo com que ele fique meio sem graça às vezes.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 02_media_complexidade_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.4

Componentes

Prós:

  • “Não mudou nada em relação de arte, ação ou regra.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Está bem adaptado.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A adaptação ficou muito boa.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “nao aparece totalmente na tela, tem que ficar movimentando” – André Luiz da Silva Junior
  • “Poderiam fazer uma forma de mostrar quais cartas você consegue comprar com a quantidade de energia que você possui.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 03_media_componente_KingofTokyo
Média de avaliação: 4.6

Diversão

Prós:

  • “O jogo proporciona bons momentos” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Dependendo do grupo que está jogando, pode ser divertido.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Não tenho certeza se jogaria novamente. Não cativou muito.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Infelizmente os resultados são previsíveis e o sucesso na partida fica amarrado na sorte dos dados.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo é muito simples e possibilita poucas tomadas de decisão, além de possuir uma mecânica de “take that” que não agrada a todos e eliminação de jogadores, o que pode ser um problema grande em partidas que demorem mais para terminar.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 04_media_diversao_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.6

Estratégia

Prós:

  • “É necessário bolar estratégias conforme os resultados dos dados e as ações individuais de cada personagem ou carta. Isso deixa o jogo mais interessante” – Eduardo Consalter Diniz
  • “As habilidades compradaa variam um pouco as estratégias.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Estratégias são limitadas.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Não há muita estratégia além das habilidades compradas e o momento que irá entrar em na cidade, o resto é sorte.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Não há muito o que se escolher, as opções de estratégias são bem limitadas.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 05_media_estrategia_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.7

Inatividade

Prós:

  • “Tem tempo de sobra nos turnos” – Eduardo Consalter Diniz
  • “As rodadas fluem rápido.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Os turnos são relativamente rápidos, pois os jogadores não escolhem muita coisa na sua vez.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Quando você morre não tem mais o que fazer no jogo.” – Thais Yukari Hirako
  • “Dependendo do turno do jogo, pode ser seu último ” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Enquanto outro jogador está jogando, há pouca ou nenhuma ação que você pode realizar. Alguns jogadores demoram um pouco mais decidindo que carta comprar, pois ele precisa ler e interpretar todas as cartas à venda. Além disso, existe a questão da eliminação de jogador. Um jogador pode ser eliminado muito no começo do jogo e acabar ficando muito tempo sem jogar.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 06_media_inatividade_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.0

Inovação

Prós:

  • “Como sou iniciante, essa mecânica é nova para mim e na qual até que gostei” – Gabriel Sporck Trombini
  • “Incrementou uma mecânica ja existente” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Sua mecânica é diferente dos outros.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Não me agradou muito.” – Thiago Rossato Francisco
  • “A mecânica é basicamente similar à do jogo Yahtzee, com alguns acréscimos.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 07_media_inovacao_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.7

Interação

Prós:

  • “A competição fica mais acirrada a cada rodada. Cada turno e ação exige uma mudança de estratégia.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Há uma boa interação devido aos ataques nos outros jogadores.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Basicamente a maioria das suas ações serão voltadas a atacar os adversários de alguma forma.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “Passa raiva” – Eduardo Consalter Diniz
Gráfico sobre item 08_media_interacao_KingofTokyo
Média de avaliação: 4.0

Mecânica + Tema

Prós:

  • “Tema de monstros, porque não?” – Gabriel Sporck Trombini
  • “Tema criativo” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Mesmo sendo uma mecânica bem genérica, o conjunto todo do jogo faz sentido com a temática.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “O tema poderia ser muitas outras coisas.” – Thiago Rossato Francisco
Gráfico sobre item 09_media_mecanica_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.9

Regras

Prós:

  • “Manual bem escrito e com imagens auxiliadoras.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Estão bem descritas.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O manual está bem explicado e não deixa dúvidas.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

    Não foram levantados contras neste item.
Gráfico sobre item 10_media_regras_KingofTokyo
Média de avaliação: 4.7

Rejogabilidade

Prós:

  • “Com a mecânica das fantasias o jogo se torna mais dinâmico a cada vez que é jogado.” – Thais Yukari Hirako
  • “As habilidades variam um pouco.” – Thiago Rossato Francisco

Contras:

  • “Para mim, o jogo se torna repetitivo e acaba enjoando a cada vez que joga” – Gabriel Sporck Trombini
  • “Enjoativo” – Eduardo Consalter Diniz
  • “As partidas são praticamente iguais.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Não há muita mudança de uma partida para outra, apenas as cartas à venda. O jogo também não possibilita muitas opções de estratégias diferentes para testar. Por isso tudo, o jogo acaba enjoando muito rápido.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 11_media_rejogabilidade_KingofTokyo
Média de avaliação: 3.0

Sorte

Prós:

    Não foram levantados prós neste item.

Contras:

  • “A sorte depende do dado, então se for um dia sorte pode se dar melhor” – Gabriel Sporck Trombini
  • “Tem que ter sorte nos dados para conseguir as ações necessárias.” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Esse é o fator que mais estraga o jogo.” – Thiago Rossato Francisco
  • “O jogo é quase todo baseando em sorte e “push your lucky” ou “force sua sorte”.” – Mauricio Iwama Takano
Gráfico sobre item 12_media_sorte_KingofTokyo
Média de avaliação: 2.7

Tempo de Jogo

Prós:

  • “Tempo condiz com a proposta ” – Eduardo Consalter Diniz
  • “Está adequado.” – Thiago Rossato Francisco
  • “Apesar de todos os problemas que esse jogo tem em relação à sorte, estratégia e inatividade, no final das contas ele é um jogo rápido e não vai ser tão ruim perder ou ser eliminado rapidamente.” – Mauricio Iwama Takano

Contras:

  • “A partida que joguei durou bem mais que o estimado.” – Thais Yukari Hirako
Gráfico sobre item 13_media_tempo_KingofTokyo
Média de avaliação: 4.0

Notas Finais

Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):

Critério Média da Nota dos Avaliadores
Arte 4.4
Complexidade 3.4
Componente 4.6
Diversão 3.6
Estratégia 3.7
Inatividade 3.0
Inovação 3.7
Interação 4.0
Mecânica 3.9
Regras 4.7
Rejogabilidade 3.0
Sorte 2.7
Tempo 4.0
Total 3.7
Gráfico sobre item medias_itens_KingofTokyo

Notas finais de cada avaliador:

Gráfico sobre item medias_jogadores_KingofTokyo



Gráfico sobre item gardner_KingofTokyo

Considerações finais dos jogadores

“Um bom jogo para se competir com os amigos ” – André Luiz da Silva Junior

“King of Tokyo é um bom jogo, porém possui alguns pontos negativos ao meu ver, como apesar de possuir um bom começo até metade do jogo o final em alguns casos deixa a desejar pois é possível prever o ganhador final com certa precisão, juntamente com o fato de ao perder o jogo logo no início o jogador ficar esperando por muito tempo até o jogo ser finalizado para poder jogar novamente.” – Pedro Lemes Costa

“Um jogo que particularmente achei intermediário, onde pode se divertir mas não achei tão interessante por conta da sua mecânica em que não me encantou, mas para um jogo de família para jogar uma vez, é interessante.” – Gabriel Sporck Trombini

“A mecânica de eliminação de jogadores não me agrada muito pelo fato de que se o jogador morrer no inicio/meio do jogo, o tempo de ociosidade até o final da partida é relativamente grande. No mais eu achei o jogo interessante, com uma temática nova (pessoalmente falando) e com a arte bem intuitiva.” – Thais Yukari Hirako

“Legal, mas não jogaria novamente ” – Eduardo Consalter Diniz

“Infelizmente não é um jogo que eu recomendaria, ele é simples, repetitivo, travado (não há muitas escolhas a serem tomadas) e amarrado no fator sorte. As únicas pessoas que enxergo se divertindo com esse Board game são crianças ou quem nunca jogou nenhum Board game. ” – Thiago Rossato Francisco

“King of Tokyo é um jogo que acaba agradando muito um público mais jovem, principalmente pela sua temática e imersão. Para o jogo “dar certo” depende muito do grupo que está jogando. É necessário um grupo bastante engajado e de boa relação de amizade. O jogo baseasse em uma mecânica de forçar a sorte e de “take that” (toma essa), o que já diz muito sobre o público que vai gostar dele. Como sempre comento quando há a mecânica de “take that”, não recomendo para grupos que não gostem dessaa mecânica, pois pode acabar gerando conflitos ou momentos desconfortáveis.” – Mauricio Iwama Takano

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