Dados do Jogo
Nome completo do jogo: Lifeboat
Designer: Jeff Siadek
Ano de lançamento: 2002
Capacidade de jogadores: 4 à 6 jogadores
Tempo previsto de partida: 60 minutos
Mecânica: Gestão de Mão, Colecionar Componentes, Negociação, Jogadores com Diferentes Habilidades, Jogo em Equipe, Posicionamento Secreto, Blefe.
Categoria: Jogo de cartas.
Peso (conforme BoardGameGeek): 1.72/5
Descrição do jogo (Fonte: Ludopedia)
À deriva em águas desconhecidas, seis pessoas dividem um pequeno bote salva-vidas. Como as fontes são escassas, eles descobrem que alguns barris estão cheios de joias e tesouros de arte em vez de água ou bolachas.
Lifeboat é um jogo de cartas acelerado de intriga e de sobrevivência. Jogadores disputam a maior pontuação quando o barco chega a terra – uma questão aparentemente simples de sobreviver com o maior tesouro. Mas cada jogador tem um amor secreto e um inimigo secreto entre os passageiros, e ninguém sabe quando chegarão a terra firme.
Perfil dos Jogadores
Jhonatan Canedo: Famoso jogador “palestrinha”: pouca experiência, mas basta conhecer o jogo que vai criando e explicando as estratégias pra todos. Jogos competitivos e que utilizam da persuasão, ou todo jogo que coloque em cheque as amizades envolvidas na mesa, é o que o interessa. Apesar de gostar das temáticas de distopia e fantasia, não faz distinção de jogos de outras temáticas.
Lívian Pereira Estevam de Oliveira: Jogadora novata, com preferência à jogos leves e médio. Gosta de jogos estratégicos, alguns medievais. Não costuma gostar de jogos pesados e de longa duração.
Pedro Paulo Pastore Jorge: Jogador há 2 anos com uma grande paixão pelos jogos, com preferência por jogos pesados e de longa duração. Gosta de fantasia a ficção científica, sendo seu gênero preferido o cyberpunk, e principalmente de jogos que levam os jogadores a ter uma maior interação entre si. Não gosta muito de jogos com temas muito próximos à realidade e jogos simples e sem possibilidade de aprofundamento
Mauricio Iwama Takano: Jogador há 04 anos, preferência por jogos de leves a médio. Gosta de quase tudo que de fantasia medieval, programação de ação e tempo real. Não é muito fã de jogos euros e jogos muito pesados.
Thiago Rossato Francisco: Gosto por jogos mais pesados e complexos para fazer que trabalham a mente até o limite. Preferência por temáticas realistas e medievais (mundos fantasiosos porém verossimilhantes). Opta por jogos que oferecem múltiplos caminhos para se alcançar os objetivos, inclusive podendo atrapalhar os adversários. Para ele, um bom jogo tem que ser tático de tal forma que a sorte influencie o mínimo possível no resultado.
Yara Alberici: não tenho muita experiência mas gosto muito de jogar e criar estratégias no jogo. Jogos que envolvam negociação e estratégia sozinha ou em grupo são os que ela mais gosta. Não faz muita diferença entre os temas dos jogos.
Gabriel Ferreira Baptistone: Jogador inexperiente (até demais), ainda que a vitória seja legal, não supera o momento de interação e as boas gargalhadas com os demais jogadores, por mais sério que seja o jogo. Não liga de ser um pirata, um samurai, um et ou um globin, as vezes é até humano. Quanto aos jogos, não possuí preferência por temática ou gênero, até porque ainda que se esforce é um péssimo estrategista, e não costuma ter sorte.
Critérios Avaliados
Os critérios avaliados, na ordem em que aparecem, são:
Estruturação da Avaliação
Esta resenha está dividida da seguinte forma:
- Serão apresentados os prós e os contras apontados pelos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas de cada avaliador para cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as médias das notas dos avaliadores de cada critério de avaliação;
- Serão apresentadas as notas finais de cada avaliador para o jogo;
- Serão apresentadas as considerações finais dos avaliadores.
Arte
Prós:
- “As informações são fáceis de se encontrar.” – Mauricio Iwama Takano
- “A arte do jogo é muito coerente com o tema e todas as informações são de fácil acesso” – Pedro Pastore
- “É um jogo que possui suas ilustrações autoexplicativas. Esse é um jeito muito bom de facilitar o aprendizado do jogo para que os jogadores possam usufruir melhor do tempo jogando.” – Yara Ap. Alberici Loureiro
Contras:
- “A arte do jogo não tem nada de impressionante.” – Thiago Rossato Francisco
- “O estilo da arte não chamou a minha atenção. As artes dos personagens se repetem nas cartas de posição, personagem, amor e ódio, dificultando diferenciá-las e causando confusão em alguns jogadores durante o jogo (confundiam qual personagem eles amavam e qual personagem eles odiavam).” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 4.1
Complexidade
Prós:
- “O jogo é bem simples, com regras fáceis de aprender.” – Mauricio Iwama Takano
- “Os elementos de “comportamento”, quem é seu rival e quem é seu aliado torna o jogo ainda melhor!” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Falta complexidade.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo não possui mecânicas complexas tornando difícil um aprofundamento do jogo” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “Não é preciso de muito raciocínio logico para jogá-lo porque suas próprias ações são visíveis logo no inicio da partida.” – Yara Ap. A. Loureiro
Média de avaliação: 3.7
Componentes
Prós:
- “Os marcadores de gaivota são bonitos.” – Mauricio Iwama Takano
- “O jogo possui um quantidade razoável de cartas, todas bem desenhadas e também um manual bem escrito” – Pedro Pastore
Contras:
- “A qualidade das cartas é baixa, com um acabamento brilhante que atrapalha um pouco a manipulação delas (as cartas grudam uma nas outras, o que melhora com o uso de sleeves). Os marcadores de dano são fichinhas de qualidade baixa e foram insuficientes para marcar o dano de todos os personagens em todas as vezes que jogamos. A qualidade e quantidade de componentes não justifica o preço cobrado.” – Mauricio Iwama Takano
- “Não vale apena por esse preço.” – Thiago Rossato Francisco
- “A caixa do jogo não é resistente.” – Livian Pereira Estevam de Oliveira
- “Acho um pouco caro por ser praticamente um jogo com apenas cartas” – Gabriel Ferreira Baptistone
Média de avaliação: 3.0
Diversão
Prós:
- “O jogo sempre proporciona momentos de risadas e descontração nos jogadores.” – Mauricio Iwama Takano
- “Dependendo de como o jogo fluir, ele pode proporcionar uma experiência divertida.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo se baseia na interação entre os jogadores, caso jogado entre amigos pode trazer horas de risadas e diversão” – Pedro Pastore
- “É um jogo muito dinâmico e faz com que cada jogador se envolva em todas as jogadas para tentar atacar alguém ou defender a si mesmo ou a seu amor. ” – Yara Ap. Alberici Loureiro
Contras:
- “A mecânica de “take that” pode não agradar os jogadores mais “pacíficos”, pois o jogo exige que os jogadores, em determinados momentos, ataquem, saqueiem, joguem ao mar ou deixem os adversários passar sede.” – Mauricio Iwama Takano
- “Depois que o jogador cai na água, acaba a diversão” – Livian Pereira Estevam de Oliveira
Média de avaliação: 4.3
Estratégia
Prós:
- “A mecânica de amor e ódio do jogo faz com que a estratégia tenha que ser pensada e adaptada em cada partida.” – Mauricio Iwama Takano
- “Os jogadores tem oportunidade de se aliar uns com os outros, devido as cartas de amor e ódio.” – Livian Pereira Estevam de Oliveira
- “Sempre se deve fazer e refazer as estratégia visto que elas devem mudar em reação aos outros jogadores, mantendo os jogadores ativos” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras:
- “Em geral as estratégias não são muito elaboradas, pois as ações podem ser bastante limitadas dependendo do personagem que você está jogando e das cartas que você possui.” – Mauricio Iwama Takano
- “O jogador não possui uma variedade grande de ações disponíveis no seu turno” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Média de avaliação: 4.0
Inatividade
Prós:
- “Os turnos são curtos, cada jogador realiza uma única ação. Há sempre a possibilidade de você ser atacado e saqueado e ter que se defender durante o turno dos adversários. Desta forma você deve estar sempre prestando atenção no jogo.” – Mauricio Iwama Takano
- “O tempo de inatividade é bem curto” – Gabriel Ferreira Baptistone
- “O único momento em que o jogador fica inativo é quando ele é jogado ao mar e não consegue mais realizar ações porém, todo o tempo do jogo ele esta criando estrategias para conseguir seu objetivo e mesmo que fora do jogo o jogador ainda tem chance de ganhar o jogo.” – Yara Ap. A. Loureiro
Contra:
- “Isso é o maior problema desse jogo, após morrer não há mais nada o que fazer. Os outros podem arrastar o jogo durante muito tempo e você não poderá jogar até que a partida se conclua.” – Thiago Rossato Francisco
- “Em alguns casos a ação de “remar” pode demorar um pouco mais, pois o jogador deve escolher uma carta para baixar.” – Mauricio Iwama Takano
- “Enquanto está todo mundo no barco, os jogadores estão ativos. Mas depois que um morre, o mesmo fica sem função, ele fica inativo.” – Livian Pereira Estevam de Oliveira
Média de avaliação: 3.3
Inovação
Prós:
- “Não conheço outro jogo que utilize a mecânica de “amor” e “ódio” do jogo.” – Mauricio Iwama Takano
- “É diferente da maioria com certa.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo possui algumas mecânicas interessantes que foram executadas muito bem ” – Pedro Pastore
- “Foi um jogo extremamente diferente de tudo o que eu já havia jogado, ainda que seja uma mecânica simples, é bem interessante” – Gabriel Ferreira Baptistone
- “Mesmo abordando o tema piratas, que é um tema muito recorrente nos board games, esse jogo conseguiu inovar propondo não só uma competição entre os piratas mas sim, mostrando as características de cada um deles para definir seus objetivos.” – Yara Ap. A. Loureiro
Contras:
- “O jogo traz mecânicas comuns em jogos competitivos de sobrevivência e investigação.” – Jhonatan Canedo
Média de avaliação: 4.3
Interação
Prós:
- “Os jogadores devem sempre estar atentos às ações dos adversários, para poder salvar o seu amor e/ou derrubar o seu inimigo.” – Mauricio Iwama Takano
- “A interação é essencial nesse jogo. ” – Thiago Rossato Francisco
- “Tentar descobrir quem a pessoa ama e odeia é essencial para tentar fazer evitá-la marcar as pontuações.” – Gabriel Ferreira Baptistone
Contras: Nenhum contra informado.
Média de avaliação: 4.6
Mecânica + Tema
Prós:
- “A mecânica se encaixa muito bem ao tema.” – Mauricio Iwama Takano
- “As mecânicas se baseiam no fato de vc estar em um barco a deriva e todas fazem sentido” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Contras: Nenhum contra informado.
Média de avaliação: 4.7
Regras
Prós:
- “A maioria das regras são bem explicadas no manual.” – Mauricio Iwama Takano
- “Além das regras, ate as cartas são autoexplicativas, tornando mais fácil entender o jogo.” – Yara Ap. A. Loureiro
Contras:
- “A manual de regras é bem fraquinho.” – Thiago Rossato Francisco
- “Não fica muito claro no manual o que acontece com quem morre, ou o que acontece após usar armas.” – Mauricio Iwama Takano
- “Manual desorganizado!” – Livian Pereira Estevam de Oliveira
Média de avaliação: 4.1
Rejogabilidade
Prós:
- “Razoável.” – Thiago Rossato Francisco
- “O jogo pode ser jogado diversas vezes sem se perder o interesse, visto que a interação entre os jogadores é grande parte do jogo dificilmente se tornará repetitivo e chato para os jogadores” – Pedro Paulo Pastore Jorge
- “As diferentes possibilidades de rivais e aliados torna o jogo mais dinâmico para outras partidas.” – Jhonatan Canedo
Contras:
- “Apesar de a estratégia mudar dependendo da sua carta de amor e da sua carta de ódio, o jogo em si não altera muito, ficando bastante repetitivo e cansativo em pouco tempo.” – Mauricio Iwama Takano
- “Por ser um jogo sem muita variabilidade de recursos, pode ser que se torne enjoativo após algumas partidas” – Gabriel Ferreira Baptistone
Média de avaliação: 4.1
Sorte
Prós:
- “É possível utilizar algumas estratégias para tentar mitigar a sorte, mas são poucas e raras as chances disso acontecer.” – Mauricio Iwama Takano
Contra:
- “A maior parte do jogo depende muito da sorte: quem você ama e quem você odeia, quem ama você (se algum jogador te amar), quais cartas de provisão você consegue, quais cartas de navegação são jogadas, etc.” – Mauricio Iwama Takano
Média de avaliação: 3.4
Tempo de Jogo
Prós:
- “O jogo é relativamente rápido, durando em torno de 1 hora cada partida.” – Mauricio Iwama Takano
- “Não é um jogo longo, fazendo com que os jogadores queiram jogar novamente. Isso, porque há varias maneiras de tentar vencer o jogo” – Yara Ap. A. Loureiro
Contras:
- “Quando o personagem de um jogador fica inconsciente, o jogador não pode mais fazer qualquer ação a não ser que outro jogador o reanime. Isso pode acontecer relativamente rápido dependendo do jogo.” – Mauricio Iwama Takano
- “O tempo de partida pode variar muito dependendo dos acontecimentos do jogo” – Pedro Paulo Pastore Jorge
Média de avaliação: 3.8
Notas Finais
Médias das notas de cada critério de avaliação (em vermelho a menor nota, em verde a maior nota e em azul a média final):
Notas finais de cada avaliador:
Considerações finais dos jogadores
“Apesar de ser um jogo interjetivo e diferente dos jogos convencionais, o que Lifeboat entrega não é nem de longe a experiência mais emocionante dos jogos. Enquanto jogava senti estar “engessado” na mecânica do jogo, sempre cheia de limitações e poucas possibilidades. ” – Thiago Rossato Francisco
“O jogo é interessante, porém se algum jogador acaba morrendo no meio da partida, fica sem nenhuma função, tornando o jogo entediante nesse ponto. Por outro lado as cartas de amor e ódio traz uma proposta diferente para o jogo, proporcionando interação entre os jogadores. ” – Lívian Pereira Estevam De Oliveira
“O jogo é muito bom. Bem rapido e divertido, bom para ser jogado tanto entre amigos quanto entre familiares” – Yara Ap. A. Loureiro
“Um jogo muito divertido de se jogar com os amigos, como um tema interessante e arte bem desenhada, faltando talvez apenas a adição de uma outra mecânica para os jogadores utilizarem no jogo” – Pedro Paulo Pastore Jorge
“O jogo é rápido e engraçado, permitindo muita risada na mesa. A mecânica de pontuação, com cartas de amor e ódio é bem interessante e divertida. Porém o jogo depende bastante de sorte e é um pouco limitado quanto a variabilidade, tornando-se rapidamente cansativo e repetitivo.” – Mauricio Iwama Takano
“Com partidas rápidas e divertidas, Lifeboat mostra ser um potencial party game. Extremamente divertido e cheio de estratégias, é uma ótima escolha pra quem gosta de jogar com os amigos!” – Jhonatan Canedo
“Apesar de ser um jogo mais antigo, com certeza tem a diversão garantida! ” – Gabriel Ferreira Baptistone